Complexo Portuário de São Luís é o 4º maior do país
O sistema portuário do Maranhão é o quarto maior do país em volume de carga, com 118 milhões de toneladas movimentadas em 2010, de acordo com o Anuário Estatístico Aquaviário (AEA), divulgado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O relatório apresenta dados da movimentação dos portos públicos e terminais de uso privativo, estatísticas das navegações interior e marítima. A publicação está disponível na página da Antaq na internet.
O anuário tem como principal base de dados o Sistema de Desempenho Portuário (SDP), que é alimentado com informações da movimentação de cargas nos portos e terminais privativos, que são enviadas mensalmente para a Agência pelos administradores das instalações portuárias. Ao todo, estão integrados ao sistema 108 terminais privativos, uma estação de transbordo de carga (terminal privativo interior e de pequeno porte) e 33 portos públicos.
De acordo com relatório da Antaq, em 2010 o volume de carga movimentado foi de 833.882.796 toneladas (t), sendo o Terminal de Uso Privativo (TUP) de Tubarão, no Espírito Santo, operado pela mineradora Vale, o que apresentou o melhor desempenho, com 107.760.287 t, equivalente a 12,92% do resultado global. No caso de Tubarão, 99% das operações se concentraram no embarque de minérios.
Em segundo lugar ficou o Terminal Portuário Ponta da Madeira (TPPM), em São Luís (MA), também administrado pela Vale, com 96.364.127 t, o que significa 11,56%. Assim como em Tubarão, o TPPM apresentou 99,8% das operações voltadas para o embarque de granéis sólidos, principalmente minério de ferro.
Na terceira colocação ficou o Porto de Santos (SP), com 85.401.154 t, equivalente a 10,24% da movimentação nacional. O sistema portuário santista, tido como o maior da América Latina, com aproximadamente 12 quilômetros de cais, movimentou no ano passado 38.382.805 t de granéis sólidos, 13.078.466 t de granéis líquidos e 33.939.883 t de carga geral.
No caso do Maranhão, o Porto do Itaqui ficou em 14º lugar em termos de volume de carga movimentada no ano passado, com 12.567.090 t, equivalente a 1,51% do resultado global. O porto registrou 5.264.828 t de granéis sólidos, 6.975.768 t de granéis líquidos e 326.494 t de carga geral. Destaque também para o Porto da Alumar (19º no ranking), com 9.128.610 t movimentadas no ano passado, equivalente a 1,09% do exercício global.
Estados - Destaque do relatório da Antaq no quesito volume de carga movimentada, o sistema portuário do Espírito Santo foi o que apresentou o melhor desempenho, com 162.883.076 t, o que representa 19,5% do exercício global. O estado possui os seguintes portos: Tubarão e Praia Mole (Vale) Ponta de Ubu Portocel Praia Mole (público) e o Porto de Vitória.
O segundo estado em volume de movimentação de cargas em 2010 foi o Rio de Janeiro, com 148.885.972 t, equivalente a 17,85% do total nacional. Os portos fluminenses são: Itaguaí, Almirante Maximiano da Fonseca, MBR, Almirante Tamandaré e Porto do Rio de Janeiro.
O somatório das cargas dos portos paulistas, que integra o Porto de Santos e os terminais privativos Almirante Barroso, Usiminas e Ultrafértil, determinou o terceiro lugar no ranking nacional, com 139.228.626 t (16,69% do resultado global).
Considerando o Complexo Portuário de São Luís (CPSL), que integra os portos do Itaqui e da Alumar, além do TPPM, chega-se à soma de 118.059.827 t de carga em 2010, equivalente a 14,15% do resultado nacional, segundo os relatórios da Antaq, o que coloca o sistema portuário maranhense em quarto lugar no ranking. Na seqüência, ficaram os portos do Pará (40.342.629 t), Rio Grande do Sul (35.725.531 t), Bahia (33.455.331 t) e Santa Catarina (28.130.748 t).
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O Anuário Estatístico Aquaviário é dividido em seis partes: "movimentação portuária", "navegação de cabotagem", "navegação de longo curso", "afretamentos", "navegação em vias interiores" e "frota". As informações referentes às navegações marítima e interior são obtidas através da análise dos dados do SDP, do Sistema Corporativo e do Sistema de Gerenciamento do Afretamento da Navegação Marítima e de Apoio (Sama) no Sistema de Informações Gerenciais (SIG).
(Fonte: Jornal o estado do maranhão, Edição: 17.742, Portos, pg.12.)