Governo do Estado apresenta Plano de Educação Profissional

26-02-2011 20:56

 

Qualificar mais de 81 mil profissionais em 64 municípios maranhenses para atender as novas demandas dos empreendimentos em implantação no estado, bem como do seu conseqüente crescimento econômico. Esta é a meta do Plano Integrado de Educação Profissional do Maranhão (Maranhão Profissional) apresentado ontem no Palácio dos Leões pelo chefe da Casa Civil, Luis Fernando Silva, e pelo secretário estadual do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sinc), Maurício Macedo, que desenvolveu o projeto em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA).

As contratações de profissionais para os empreendimentos implantados e em fase de implantação no Maranhão ultrapassam o volume de R$ 100 bilhões, entre investimentos do poder público e da iniciativa privada, que pactuaram um plano de ações estratégicas e de operacionalização para qualificar mais mão-de-obra.

“Esse é um momento importante para socializarmos o aumento de renda no estado que já está sendo gerado em função da implantação de novas indústrias”, disse o chefe da Casa Civil no Governo do Estado, Luís Fernando Silva.

Ainda segundo Luís Fernando Silva, essa é a oportunidade ideal para aumentar a empregabilidade no estado e inserir a juventude maranhense como força de trabalho por meio do Plano, que ele classificou de audacioso. “É um grande desafio qualificar todo esse contingente profissional, além disso, é a primeira vez, no Maranhão, que as iniciativas públicas e privadas se unem em um projeto desses”, afirmou.

"O programa será lançado oficialmente pela governadora Roseana Sarney em março. Em abril, o Plano começará a ser executado. Não podemos esperar", declarou Maurício Macedo.

Perspectiva - A previsão da Sinc é que cerca de 240 mil empregos diretos e indiretos sejam gerados nos próximos anos em função dos novos investimentos recebidos pelo Maranhão. O Maranhão Profissional deverá capacitar 81.143 profissionais em 64 municípios até 2014. Mas o secretário Maurício Macedo acredita que esse número poderá chegar a 100 mil. “Este é um programa vivo. Temos um plano estratégico para ser executado em cinco anos, mas claro que até 2014 ele precisará ser revisto

anualmente e se preciso suas metas serão alteradas, então acredito que possamos sim capacitar até 100 mil profissionais”, comentou.

O custo de implantação e execução do Maranhão Profissional será da ordem de R$ 800 milhões, sendo esse valor será dividido entre os governos estadual e federal, além da iniciativa privada. “O Governo Federal entrará com metade do valor investido e o Governo do Estado mais as empresas que estão investindo no Maranhão pagarão o restante da conta”, explicou Maurício Macedo.

A implantação do Plano ocorrerá em duas fases. Na primeira, cuja previsão de início é abril deste ano, serão contemplados 20 municípios-pólos, sendo priorizada a educação inicial, continuada e técnica, voltada para os setores econômicos da indústria, construção civil, comércio, serviços e agropecuária. “Esses 20 municípios foram escolhidos tendo como base os índices de desenvolvimento municipais, índice de desenvolvimento da educação básica e os índices de desenvolvimento econômico e social, bem como o seu contingente populacional e a implantação de investimentos relevantes na área”, explicou Maurício Macedo.

Na segunda etapa, que se estenderá até 2014 e envolverá mais 44 municípios, além dos 20 pólos, a atuação e abrangência serão ampliadas de acordo com a evolução do cenário socioeconômico maranhense. O Maranhão Profissional visa também à otimização da capacidade educacional instalada, tanto nas redes pública e privada, por meio de parcerias, compartilhamento de instalações e equipe docente.

O projeto foi elaborado em cerca de três meses e é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sinc) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), em parceria com as secretarias de Educação, Ciência e Tecnologia, Trabalho, Desenvolvimento Social, Planejamento; empresariado, institutos de educação profissional públicos e privados (Sistema S - Senai, Senac e UNYCA/CDP - Centro de Desenvolvimento Profissional) e Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc).

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Os municípios a serem contemplados na primeira fase do Maranhão Profissional: São Luís, Imperatriz, Balsas, Açailândia, São José de Ribamar, Bacabal, Timon, Pedreiras, Santa Inês, Caxias, Paço do Lumiar, Pinheiro, Grajaú, Codó, Rosário, Bacabeira, Aldeias Altas, Santo Antônio dos Lopes, Godofredo Viana e Centro Novo do Maranhão.

 

(Fonte: O ESTADO DO MARANHÃO, Ed. 17.728, Economia – pág. 10)

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