Obras da termelétrica MPX chegam ao Porto do Itaqui

19-01-2011 15:11

As obras de construção da usina termelétrica da MPX chegaram ao Porto do Itaqui. Pelo menos três trechos dos empreendimentos estão acontecendo dentro da poligonal da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap). Entre elas, as referentes à adutora de água salgada, ao emissário de efluentes e à correia transportadora, esta última responsável por levar o carvão até a usina. Além disso, está em andamento a construção de uma subestação de energia e a instalação de uma linha de alta-tensão, ligando o porto à usina.

De acordo com o gerente de Engenharia da Emap, Carlos Eduardo de Carvalho Gomes, a partir do momento em que as obras adentram a área do porto, a empresa passa a acompanhar de perto todos os passos da execução. "Como Autoridade Portuária, a Emap já havia aprovado previamente todos os projetos. Agora, todos estão sendo acompanhados periodicamente por técnicos da Diretoria de Infraestrutura da empresa", explicou o engenheiro.

O procedimento é necessário para administrar os impactos que possam ser causados pela obra, afetando diretamente a Emap e os demais arrendatários de áreas no Itaqui, já que os serviços ocupam diversas áreas.

Adutora - Um dos exemplos dessa amplitude é a construção da adutora de água salgada, sistema que fará a captação da água da Baía de São Marcos por meio de um sifão já instalado no cais 102 do Porto do Itaqui. A distância da adutora é de cinco quilômetros, na qual a água será levada até a usina da MPX, para ser utilizada nas caldeiras e transformada em vapor, gerando energia mecânica e produzindo energia elétrica, assim como para seu resfriamento.

Outro sistema é o emissário de efluentes, responsável por levar a água usada no resfriamento de volta ao mar. Seu ponto de lançamento será na área dos entre o berço 106 e o Terminal Portuário Ponta da Madeira (TPPM), da Vale, percorrendo 3,9 quilômetros.

A MPX optou por instalar as tubulações utilizando um modelo chamado de furo direcional, nos pontos mais críticos, o que diminui os impactos no entorno. "Essa tecnologia minimiza as interferências nas rodovias, ferrovias e redes utilizadas na área do porto", disse Carlos Eduardo.

Correia - O terceiro trecho da termelétrica em execução é a construção da correia transportadora, com 5,5 quilômetros, destinada a movimentar os insumos do cais 101 até a usina, principalmente o carvão. A correia está sendo montada ao longo da ferrovia Transnordestina.

Para atender a essas obras, a Companhia Energética do Maranhão (Cemar), a serviço da MPX, está construindo um alimentador expresso (linha de alta tensão) de 13,8 quilo-volts (KV), ligando a subestação Itaqui às instalações da MPX, na área do reservatório de água da usina.

 

(Fontes: O ESTADO DO MARANHÃO, Ed. 17.690, Portos – pág. 08; JORNAL PEQUENO, Ed. 23.567, Geral – pág. 11; ATOS E FATOS, Ed. 2.661, Geral – pág. 07; CORREIO DE NOTÍCIAS, Ed. 702, Geral – pág. 05; JORNAL A TARDE, Ed. 819, Última Hora – pág. 02 e JORNAL EXTRA, Ed. 1150, Geral – pág. 04)

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