Alfândega vai paralisar atividades por dois dias no setor portuário

12-06-2012 08:19

Os auditores fiscais da Receita Federal do Brasil marcaram para hoje e amanhã uma paralisação nas operações alfandegárias em São Luís. A manifestação integra a campanha nacional da categoria, que negocia com o Governo Federal reajustes de salário. No fim do mês passado, os fiscais paralisaram as atividades na entrada do Porto do Itaqui por uma hora. Além disso, há um indicativo nacional de greve aprovado pelas lideranças sindicais do país, marcado para segunda-feira (18).

Para hoje, não estão programadas ações na região portuária da Ilha, mas a realização de assembleias nas sedes sindicais. A mobilização faz parte da campanha salarial conjunta que envolve entidades representativas de diversas categorias de servidores públicos federais, entre eles o Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical), a Associação dos Auditores Fiscais do Trabalho (Aitema) e Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF).

De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional) e da Confederação Nacional dos Servidores Federais (Condsef), a expectativa é de que 80% dos servidores federais deflagrem greve no dia 18. O movimento foi aprovado em plenária por 300 representações da base da Confederação e por 31 entidades nacionais que integram a campanha salarial.

As lideranças sindicais ressaltam ainda que professores de 50 universidades federais já estão em greve desde o mês passado. Os técnicos administrativos das instituições de ensino prometem aderir ao movimento a partir de hoje. Há ainda menção, nos informes sindicais, aos servidores do Judiciário, do Ministério Público da União e das escolas técnicas federais, que podem aderir ao movimento nacional a partir de amanhã.

Protestos - Os fiscais da Alfândega já realizaram duas paralisações de advertência no setor portuário de São Luís, no início e no fim do mês passado, respectivamente. Na primeira ocasião, o presidente do Sindicato das Agências de Navegação (Syngamar), Jorge Afonso Guagliani Pereira, informou que o setor não sofreria nenhuma alteração nos processos (carga/descarga) em andamento (seja nos atracadouros públicos ou nos privativos), pois se tratava de uma mobilização de 24 horas. Entretanto, Pereira destacou que uma paralisação da Receita por um período mais longo poderia prejudicar as operações no cais.

Também na oportunidade, o inspetor-chefe da Alfândega da Receita Federal, Alexandre Magno Ferreira e Souza, afirmou que, embora os auditores fiscais aderissem à manifestação, os chefes de setores seriam designados para manter um mínimo de serviços aduaneiros, cobrindo as tarefas dos fiscais. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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