Antaq prepara novo modelo de arrendamento portuário

23-07-2011 09:26

 

BRASÍLIA - A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) prepara um novo modelo de arrendamento para os portos brasileiros, revelou o diretor Pedro Brito, nesta quarta-feira (20), em sua primeira visita ao Porto de Santos desde que assumiu a atual função no final do mês passado. Segundo ele, o projeto está sendo elaborado em parceria com a Universidade de Brasília (Unb), que foi contratada para atuar junto à equipe da Antaq.

"Vamos montar uma nova modelagem de arrendamento, definindo preços e o seu formato, com os quais não apenas a Codesp, mas todas as companhias docas vão trabalhar. Isso naturalmente vai ser discutido amplamente com as docas, arrendatários, trabalhadores portuários. É um debate importante para se ter a resposta de quem está operando no dia a dia", disse o diretor, destacando que os trabalhos em andamento pela Antaq buscam dar mais agilidade aos processos.

"Precisamos que a Antaq seja cada vez mais ágil, moderna e independente, para que possa exercer o papel que o governo determinou, de fiscalização do sistema portuário como um todo", completou Brito.

Cabotagem - Outro ponto importante para o setor portuário, referido pelo diretor da Antaq é a questão hidroviária e a navegação de cabotagem (entre portos domésticos), que serão tratadas como prioridade. Para Pedro Brito, o desenvolvimento da cabotagem no Brasil, como país continental, é de fundamental relevância, já que reduz os custos de frete em até 30%, em relação à movimentação de cargas por rodovias, e a emissão de gás carbônico (CO2) em 70%.

Entre os incentivos necessários para impulsionar a navegação entre os portos interiores, está o reaparelhamento dos complexos na costa brasileira. Brito acredita que é preciso reforçar o modelo de cabotagem por meio de incentivos operacionais, para que as cargas sejam colocadas em navios e não em caminhões.

Um dos exemplos citados por Brito é a Zona Franca de Manaus (AM), que envia toda a produção para o Sul do país por rodovias. "O empresário, acima de tudo, quer ter certeza de que a carga vai chegar, quer ter prazo, regularidade. E a cabotagem tem que oferecer isso também", disse o diretor. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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