Balança comercial maranhense fecha com déficit de US$ 806 milhões

14-06-2011 10:48

 

As exportações das empresas maranhenses chegaram a marca dedos 1,09 bilhão de dólares nos cinco primeiros meses do ano, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Contudo o que este dado revela é que o Maranhão está exportando menos do que no ano passado. No mesmo período de 2010, haviam sido exportados cerca de 1,39 bilhões de dólares.

Porém, esta não é a pior notícia. Com a queda das exportações e a disparada das importações, o saldo da balança comercial fechou com o pior resultado da história: 806 milhões de dólares no vermelho. O resultado é 1.563,29% pior do que o registrado em 2010, quando o saldo ficou em 46 milhões negativos.

O problema é que alguns mercados de commodities ainda não se refizeram totalmente do tombo sofrido em 2009 com crise provocado pelo estouro da bolha imobiliária norte-americana. Ao mesmo tempo, nunca s importou tanto quanto nos cinco primeiros meses de 2011.


Com o real forte ante ao dólar e com maior demanda do mercado consumidor por produtos acabados e semi-acabados no mercado interno, como derivados de petróleo e equipamentos médicos, fizeram com que as importações disparassem e pela primeira vez chegassem a marca dos 1,9 bilhão de dólares.


PAUTA
Apesar dos embarques de ferro gusa. de pelotas, de soja, alumina e alumínio produzidos no Maranhão estarem ocorrendo em um ritmo mais acelerado do que em 2010, ainda estão baixo dos níveis pré-crise, quando estes produtos representavam cerca de 96% do total exportado pelo estado.

Hoje este cinco produtos juntos continuam dominando a pauta de exportação, respondem por 93% dos produtos vendidos ao exterior, porém diferentemente do período pré-crise, hoje há outros produtos que dividem a pauta como carne dessossada, couro, algodão, ouro e alumínio em liga. Porém, apesar de serem novos produtos, ainda não eles ainda não tem volume suficiente para influenciar decisivamente no resultado.

A saída no fim do túnel é exatamente fortalecer as cadeias produtoras destes produtos. È preciso criar política de incentivo, que fortaleçam a competitividade deste segundo grupo.

Com 7,2 milhões de cabeças de gado, projetos de extração de ouro em expansão e instalação no estado e o crescimento da área plantada de algodão, criam as condições para dar uma virada no médio prazo. Até lá, com uma demanda cada vez maior por derivados de petróleo, principal produto da pauta de importação, a tendência é de aumento do déficit da balança comercial. Pelo menos este ano. (Fonte: O Imparcial)

 

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