Balança dos portos será lançada em julho pelo MDIC
Ministério da Indústria e Comércio vai divulgar os resultados da movimentação dos portos públicos e privados do país.
BRASÍLIA - Até julho deste ano, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que semanalmente divulga os resultados da balança comercial, deve trazer uma novidade: trata-se da balança dos portos, que passará a divulgar, do ponto de vista dos complexos portuários, o que sai e entra no país pelos portos brasileiros.
"Esta medida, que vai apontar a origem e o destino das cargas, mostrará, ainda, referências para uma análise e formulação de políticas públicas neste âmbito. Na prática, será possível verificar o posicionamento do parque produtivo brasileiro, isto é, saberemos onde ocorre a produção, de onde ela sai, para onde ela vai, como é escoada, por que utiliza determinado modal e se há congestionamento em determinados portos, o que nos dará um panorama mais amplo e transparente", explica André Fávero, diretor do Departamento de Normas e Competitividade no Comércio Exterior (Denoc) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do MDIC. Segundo ele, a balança dos portos só foi possível porque houve um diálogo entre a Secex e a Secretaria dos Portos da Presidência da República (SEP-PR).
Uma das frentes do Denoc é promover o diálogo e interação dos órgãos intervenientes do comércio exterior brasileiro. Por conta disso, André Fávero explica que o departamento opera em várias frentes, em temas diferentes, mas complementares, principalmente: normas Secex, com destaque para a consolidação das portarias sobre tratamento administrativo do comércio exterior; financiamento às exportações; logística de comércio exterior; facilitação de comércio; desoneração fiscal, entre outros.
"O Brasil é a bola da vez, mas nossa infraestrutura logística e de sistemas tem de ser melhorada", diz André Fávero.
Criado em 2010, no âmbito das mudanças da estrutura regimental do MDIC, coube ao Denoc atuar em várias frentes, mas focando em um mesmo objetivo estratégico: melhorar a competitividade do produto brasileiro no comércio internacional. (Fonte: O Estado do Maranhão)