BP Energy está realizando atividades sísmicas na área da Bacia do Parnaíba

13-06-2012 08:00

Companhia britânica é a operadora do bloco BT-PN-2, em parceria com a Vale e Petrobras.

De olho no potencial já constatado de gás natural e também na possibilidade de encontrar petróleo na Bacia do Parnaíba, a companhia britânica BP Energy está realizando serviços de atividades sísmicas na região, no bloco BT-PN-2. Com 40% de participação, a empresa é a operadora do bloco, que tem ainda como sócias a Petrobras (40%) e a mineradora Vale (20%).

A pesquisa exploratória contratada pela BP Energy à empresa Georadar foi iniciada em abril e prevê a aquisição de 1.000 quilômetros de dados de sísmica 2D. A campanha, segundo a empresa, deve se estender até o fim do ano e vai envolver 11 municípios na região da Bacia do Parnaíba, com topografia complexa, repleta de colinas e áreas inundadas.

O bloco BT-PN-2 foi arrematado na Nona Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizada em 2007. À época, o consórcio de empresas formado pela Petrobras, Devon e Vale o arrematou por R$ 97 mil. Além desse bloco, a BP Energy também é sócia do bloco BT-PN-3 - onde detém 40% de participação -, que é operado pela Petrobras.

Essa é a primeira campanha realizada em área terrestre pela BP Energy no Brasil desde que iniciou suas operações exploratórias na década de 70 no país. Até então, a atuação da companhia britânica era voltada para áreas offshore, em águas profundas.

A Bacia do Parnaíba é hoje uma das áreas de maior interesse de investidores depois que a OGX descobriu uma grande reserva de gás natural. A empresa de Eike Batista, que detém oito blocos na região, deve iniciar a produção dos dois primeiros poços, localizados nos municípios de Santo Antonio dos Lopes e Capinzal do Norte, a partir do segundo semestre deste ano.

O sucesso da OGX na Bacia do Parnaíba despertou também o interesse da própria ANP, que está investindo R$ 62,4 milhões nas atividades de aquisição e processamento de levantamento de sísmica de reflexão bidimensional (2D). O serviço foi encomendado à Geokinetics Geophysical do Brasil

Pelos termos do contrato assinado com a ANP em 27 de dezembro do ano passado, com validade de 36 meses, a Geokinetics realizará serviços de aquisição e processamento de 42 mil pontos de tiro de sísmica de reflexão bidimensional terrestre, com aquisição de 10.500 estações de aquisição gravimétrica e magnetométrica associadas. O levantamento contempla linhas nos estados do Piauí e Maranhão. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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