Brasil e Nigéria firmam acordo de cooperação no setor energético
Parceria foi firmada entre o pesidente da Nigéria e o ministro Edison Lobão.
Rio - Em cerimônia que teve a presença do presidente da Nigéria, Goodluck Ebele Jonathan, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, referendou, na manhã de ontem, no Rio de Janeiro, memorando de entendimento firmado entre a Eletrobras e o Ministério de Negócios nigeriano para a realização de estudos e projetos de geração e transmissão de energia elétrica no país africano. Também participaram do evento o presidente da Eletrobras, José da Costa Neto, e o ministro de Negócios e Investimentos da Nigéria, Olusen Aganga.
Ao saudar o ministro Edison Lobão, o presidente da Nigéria, Goodluck Ebele Jonathan, disse que o seu país confia plenamente na iniciativa privada como instrumento de promoção do desenvolvimento econômico. Ele elogiou o setor privado brasileiro e pediu ao ministro que convença o empresariado nacional a investir em setores como energia, petróleo, gás, agricultura e na construção de infraestrutura de portos e aeroportos em seu país.
De acordo com o presidente nigeriano, atos como o firmado entre a Eletrobras e o seu país demonstram o vigor dos laços de amizade e cooperação que unem cada vez mais o Brasil e os países africanos.
Em resposta à saudação do presidente Jonatham, o ministro Lobão destacou o fato de que, desde a sua origem, o Brasil está ligado à África. Ele confirmou que ainda este ano, em novembro, a presidenta Dilma Rousseff irá à Nigéria com uma grande comitiva de empresários interessados em investir. Ao fim do encontro, os representantes do governo nigeriano distribuíram um documento com uma carteira de potenciais projetos de investimentos na Nigéria.
Mais
- Uma das preocupações dos africanos é com o crescimento populacional, pois a estimativa é de que em breve a África tenha 2 bilhões de habitantes.
- Eles querem desenvolver parcerias para implementar a agricultura tropical, aproveitando a geologia da região que é semelhante à do Brasil, e trocar experiências para a transferência de tecnologias. (Fonte: O Estado do Maranhão)