Buscas na Pará-Maranhão começarão neste semestre

10-05-2011 16:11

 

Ao fazer um balanço do primeiro trimestre de 2011, a OGX anunciou para ainda este semestre o início da campanha exploratória de perfuração na Bacia do Pará-Maranhão (marítima), onde, de acordo com consultoria DeGolyer & MacNaughton, os recursos potenciais líquidos da companhia na região são estimados em 400 milhões de barris de óleo equivalente (boe). A empresa também informou que intensificará a campanha de perfuração na Bacia do Parnaíba (terrestre) e a intenção de declarar a comercialidade das descobertas já realizadas na região.

Os cinco blocos da OGX na Bacia Pará-Maranhão (BM-PAMA-13, BM-PAMA-14, BM-PAMA-15, BM-PAMA-16 e BM-PAMA-17), estão localizados a mais de 120 quilômetros da costa. A campanha de perfuração depende apenas de licenciamento a ser emitido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

No início deste ano, a OGX realizou audiências públicas nos estados do Maranhão e do Pará, onde se discutiu o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da atividade de perfuração marítima nos cinco blocos exploratórios na Bacia Pará-Maranhão.

A OGX já dispõe de uma plataforma offshore pronta para iniciar as atividades de perfuração. A sonda Ocean Scepter, que está fundeada próximo à área portuária de São Luís desde agosto do ano passado, tem capacidade para perfurar poços de aproximadamente 11 mil metros de profundidade, em lâmina d’água máxima de até 100 metros.

Quanto à Bacia do Parnaíba, a OGX está preparando a sonda terrestre QG-1 para a perfuração do quinto poço na região, que será delimitatório da acumulação do prospecto Califórnia. Desde o início do ano, a empresa já perfurou dois poços, sendo o primeiro deles pioneiro no prospecto Bom Jesus, que apresentou identificação de hidrocarbonetos e cujas informações estão sendo analisados no momento. Já o poço OGX-38 é um poço delimitatório da acumulação Fazenda São José, descoberta pelo poço OGX-22, e continua sendo perfurado pela sonda BCH-5.

A Bacia do Parnaíba é uma das grandes apostas da OGX em sua campanha exploratória de petróleo e gás e no Brasil. Segundo o estudo da consultoria D&M, a partir do mapeamento de prospectos, com base em novos dados sísmicos e da perfuração de poços, os recursos potenciais prospectivos na bacia saltaram de 15 trilhões de pés cúbicos (Tcf) de gás para 56 trilhões de pés cúbicos.

O gás natural a ser produzido na Bacia do Parnaíba deverá ser fornecido para usinas termoelétricas a serem desenvolvidas pela MPX Energia S.A., empresa do Grupo EBX, em associação com a Petra Energia S.A., ambas parceiras da OGX.

A MPX já adquiriu o terreno para construção de uma termoelétrica no bloco PN-T-68 e já obteve licença de instalação de 1.863 MW concedida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). Adicionalmente, a empresa iniciou o processo de licenciamento ambiental para o desenvolvimento de 1.859 MW adicionais na região.

OGX investiu R$ 679 mi no primeiro trimestre

A OGX, empresa de óleo e gás do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, fechou o primeiro trimestre com investimentos de R$ 679 milhões em exploração e produção (E&P) no Brasil. Somando os valores de 2007 a 2010, o volume de recursos totaliza cerca de R$ 5,3 bilhões, tornando a OGX a empresa de óleo e gás privada que mais investe no Brasil. Atualmente, a companhia possui nove sondas de perfuração contratadas e mais de 5.000 funcionários próprios e a seu serviço.

A OGX encerrou o primeiro trimestre com R$ 4,1 bilhões em caixa (US$ 2,5 bilhões), refletindo sua capacidade de gerir de maneira eficaz os custos, principalmente em um período em que a campanha de perfuração foi intensificada e estrutura organizacional reforçada, à medida que se aproxima da fase de produção.

Para o diretor-geral e de Exploração da OGX, Paulo Mendonça, o primeiro trimestre foi marcado por um grande avanço na campanha de delimitação de descobertas, tendo em vista a bem-sucedida campanha exploratória iniciada em 2009. Do total de 16 poços iniciados desde o começo do ano, 10 são de delimitação das acumulações de Waikiki, Pipeline e Illimani (bacia de Campos) e Fazenda São José (bacia do Parnaíba), visando principalmente à conversão de recursos contingentes 3C em recursos 2C e 1C, e futuramente em reservas.

“A OGX se tornou uma companhia mais madura ao fazer a transição para a próxima fase do desenvolvimento, saindo de uma empresa puramente exploratória, voltada para a perfuração de poços pioneiros, para uma empresa também focada na produção do seu primeiro barril de óleo ainda este ano em Waimea, na Bacia de Campos. Paralelamente, seguimos buscando realizar novas descobertas a serem desenvolvidas e expandir nossa carteira exploratória de alto potencial”, destacou Mendonça.

A companhia tem em vista eventos importantes para os próximos meses, sendo eles: início da produção no segundo semestre de 2011 através do Teste de Longa Duração na acumulação de Waimea; continuidade da intensa campanha de delimitação, principalmente na Bacia de Campos; início da campanha exploratória nas Bacias de Pará-Maranhão e Espírito Santo no primeiro e segundo semestre, respectivamente e início da declaração de comercialidade das descobertas já realizadas em Campos e Parnaíba.

“Nossa equipe de produção está focada no teste de longa duração que realizaremos no segundo semestre deste ano com vistas à produção de nosso primeiro óleo e sua comercialização”, comentou Reinaldo Belotti, diretor de Produção da OGX. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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