Capitania dos Portos vai discutir soluções para os ferry-boats
Autoridade marítima quer reunir donos de embarcações para melhorar o serviço.
A Capitania dos Portos do Maranhão (CPMA) informou ontem que vai discutir soluções para problemas nos serviços de ferry-boat que fazem a travessia da Baía de São Marcos. Neste sentido, está marcada para amanhã (29) uma reunião com empresários (armadores) do setor, representantes do Ministério Público e autoridades do setor portuário. O encontro será na sede da Capitania, localizada na Praça Dom Pedro II, Centro.
Um dos pontos a serem debatidos é a questão da acessibilidade para passageiros com dificuldade de locomoção, como deficientes físicos, pois os ferry-boats não são equipados com rampas e elevadores para atender a este tipo de situação.
Paralelamente à esta força-tarefa de iniciativa da Capitania, o Ministério Público e a Gerência de Proteção ao Consumidor (Procon) também atuam na questão da acessibilidade e, para isso, estão em processo de elaboração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), a ser assinado com o empresariado do setor, a fim de solucionar o problema.
Vale lembrar que, durante o Carnaval deste ano, a CPMA integrou uma força-tarefa para assegurar tranquilidade na travessia de ferry-boat na Baía de São Marcos. A ação contou com esforços da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), gestora dos terminais de passageiros de Ponta da Espera (em São Luís) e Cujupe (Alcântara), Polícia Militar e armadores.
O termo de compromisso da Operação Carnaval foi assinado pelo presidente da Emap, Luiz Carlos Fossati; pelo comandante da CPMA, Capitão de Mar e Guerra Jair dos Santos Oliveira; pelos empresários Luiz Carlos Cantanhede (Internacional Marítima) e Nemésio Barros Neves (Serviport); e o coronel Raimundo Ramos, comandante do 10º Batalhão da PMMA.
Estima-se que boa parte deste grupo reúna-se novamente amanhã, na reunião marcada pelo Capitão dos Portos e, ainda, representantes do Ministério Público (mais especificamente das áreas de defesa do consumidor e da pessoa com deficiência, além do Procon. (Fonte: O Estado do Maranhão)