Coluna Estado Econômico: Carvão Vegetal; Minas e Energia; Indústria

10-04-2011 11:33

 

Carvão Vegetal

As empresas siderúrgicas de ferro-gusa do Maranhão posicionaram-se contra declarações do Ministério do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis que atribuíram ao setor uma das principais causas da destruição do bioma Cerrado.

Segundo levantamento do órgão ambiental, o Maranhão foi o estado que mais desmatou de 2002 a 2008 a região do Cerrado. “O estado converteu 2.338 km² (1,1% do total) de cerrado em carvão”, declarou o secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Dias.

O Sindicato das Indústrias de Ferro-Gusa do Estado do Maranhão (Sifema), presidido por Cláudio Azevedo, divulgou nota em que informa que as empresas siderúrgicas instaladas no Maranhão não compactuam com desmatamento de florestas nativas. “Há décadas investimos em florestas plantadas com eucalipto, em áreas que antes estavam totalmente degradadas, seja pela agricultura ou pecuária. Áreas onde já não se plantava mais nada, nem crescia mais pasto. Portanto, as empresas não podem ser responsabilizadas pelo desmatamento de florestas nativas”, diz a nota.

O carvão vegetal é a matriz energética das empresas siderúrgicas, que o utilizam no processo de beneficiamento do minério de ferro em ferro-gusa.

Minas e Energia

O secretário de Estado de Minas e Energia, Ricardo Guterres, integrará, na terça-feira, uma comitiva do Fórum Nacional de Secretários de Estado para Assuntos de Energia (FNSE), do qual é vice-presidente, em visita ao Congresso Nacional.

O grupo terá audiências com as comissões de Minas e Energia da Câmara Federal e de Infraestrutura do Senado. Os membros do FNSE serão recebidos, também, pelo presidente do Senado, José Sarney, com quem discutirão alguns pontos da política energética do país.

Seminário promovido pela CNI e Fiema debaterá a burocracia

No 6º Encontro com os Empresários Industriais do Maranhão, a ser realizado terça-feira, destaque para o “Seminário Corte a Burocracia”, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Federação das Industrias do Estado do Maranhão (Fiema). O evento está marcado para as 18:30 e terá a participação do gerente-executivo de pesquisas da CNI, responsável pela Sondagem Burocracia no Brasil, Renato da Fonseca.

O seminário visa discutir e buscar soluções para um problema que emperra o desenvolvimento do Maranhão e de Brasil: o excesso de burocracia.

Pesquisa realizada pela CNI aponta o quanto a indústria brasileira sofre com burocracia excessiva e o quanto isto inibe investimentos, paralisa a economia, provoca dispêndio de energia e tempo em atividades improdutivas e reduz a competitividade do país. Além do que reduz a possibilidade de expansões, mais contratações e de riqueza para o estado.

De acordo com a pesquisa, 98% das empresas afirmam que há excesso de burocracia em pelo menos uma das atividades necessárias ao cumprimento de obrigações legais pela empresa; outro dado revela que as áreas em que o excesso de burocracia afeta a maioria das empresas são obrigações contábeis, com 97% de assinalações e saúde e segurança do trabalho, com 95%.

Para 92% das empresas a legislação trabalhistas é outro problema que emperra a indústria, no que concerne aos procedimentos de contratação e de demissão de trabalhadores, seguido de registro de empresas, com 91% e previdência social, com 89%.

Segundo o levantamento, a legislação trabalhista é a principal área a ser priorizada pelos entes públicos. A área de relações do trabalho foi indicada por 72% das empresas consultadas. Em segundo lugar, tem-se as obrigações contábeis com 44,9% de assinalações, seguida pela legislação ambiental, com 39,3%. (Fonte: O Estado do Maranhão, Ed. 17.771, Estado Econômico – pág. 04)

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