Coluna Bastidores: A crise da Alumar
A crise da Alumar
A crise enfrentada pela Alumar, maior indústria do Maranhão no ramo de alumínio, chegou ontem, à Assembléia legislativa. O presidente da Força Sindical, José Ribamar Frazão Oliveira, e o diretor da multinacional, Nilson Ferraz, entregaram ao presidente em exercício da Casa, deputado Neto Evangelista (PSDB), ofício solicitando a realização de uma audiência pública para tratar da crise que ronda o consórcio.
Conforme Frazão Oliveira, a queda nos preços das comodites do alumínio e o alto custo da energia elétrica no Maranhão, são os principais responsáveis pela ameaça de fechamento da empresa que emprega, direta e indiretamente, oito mil trabalhadores no Estado.A força sindical já esteve em contato com o presidente da Alcoa para a América Latina, Franklin Feder, durante encontro mantido com o vice- governador do Estado, Washington Oliveira.
A Alumar afirma estar tendo um prejuízo de R$ 600 por tonelada de alumínio produzida e já fechou fábricas, uma na Europa e outra nos Estados Unidos. A questão da permanência do grupo Alcoa no Brasil, deve chegar à presidente Dilma Rousseff, aos ministros da Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, e das Minas e Energias, Edison Lobão. Outro problema é a terceirização da atividade fim da Alumar, que não é permitida pela legislação brasileira e da ausência de verticalização nesses 30 anos de presença da Alumar no Estado.(Fonte: O Imparcial)