Coluna Bastidores: Energia Eólica
A força do vento:
A energia eólica é muito pouco aproveitada no Brasil, graças à pujança de seu potencial hidrelétrico. Mas, desde a antiguidade, a energia do sol vem sendo utilizada para mover os barcos impulsionados por velas, ou fazer funcionar a engrenagem de moinhos de vento. Nessas engenhocas, a energia eólica era transformada em energia mecânica, utilizada na moagem de grãos, ou para bombear água.
No Brasil, as energias renováveis representam mais de 85,4% de tudo que é produzido e utilizado. Após os choques do petróleo de 1970, o Brasil passou a se concentrar no desenvolvimento de fontes alternativas de energia, principalmente, o etanol. Em 2009, o Brasil realizou o primeiro leilão de energia eólica. A licitação deve levantar à construção de dois gigawatts de produção de energia eólica com um investimento de cerca de US$ 6 bilhões, nos próximos dois anos.
O Maranhão, que tem o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, interessado em desenvolver projetos de energias alternativas, poderá contar com um parque eólico. A empresa Bioenergy Geradora de Energia abriu estudos visando investir pesado no setor, nos municípios de Tutoia e Paulino Neves, no litoral leste do Maranhão. O projeto está estimado em cerca de R$ 6 bilhões e deve gerar mais de três mil empregos diretos e 15 mil indiretos. A Bioenergy é uma empresa especializada em projetos eólicos com forte atuação no Nordeste do Brasil. Roseana Sarney já viu o projeto e gostou. No Ceará, já se produz energia eólica em vários pontos do litoral como Beberibe. No Rio Grande do Norte, também, onde os imensos cataventos transformam e embelezam a paisagem turística. (Fonte: O Imparcial)