Coluna Bastidores: Pobreza extrema; Alumar

13-04-2012 09:34

 

Foco na pobreza

Roseana Sarney desembarcou ontem, procedente dos Estados Unidos, mais do que animada com as conversas de que participou e de outras que ouviu dos dirigentes das principais universidades americanas. Acha que dos acordos de cooperação científica celebrados pela presidente Dilma Rousseff com aquelas instituições famosas no mundo todo, a exemplo de Havard, o Maranhão pode “pescar” alguma coisa. Ela acha que o Estado – quem sabe – tem como sonhar em colocar maranhenses dentro do programa internacional. Para isso promete empenho total e luta pela melhoria na qualidade do ensino de sua responsabilidade. Ela sabe que o caminho não é fácil, mas também não é impossível.

A governadora vai aproveitar um estudo realizado, sob encomenda, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (EPEA), para mexer na estrutura administrativa e definir alguns pontos tidos como prioritários. O principal deles será criar uma supersecretaria com alcance nas áreas tecnológica e social. O foco é o combate à pobreza, que terá atenção e orientação direta de Roseana. Quanto o eixo central da reforma, ela desconversou, mas promete anunciar tudo que está na prancheta já na próxima 5ª feira.

Essa secretaria, que ainda não tem nome – pelo menos ela não revelou – trabalhará em sintonia com o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza. Nem precisa dizer o quanto o Maranhão se encaixa nesse tipo de ação. Com vontade política, as coisas poderão acontecer em outro ritmo. Até o pedido de empréstimo de R$ 500 milhões já está no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cujos recursos serão carimbados para o ataque à pobreza extrema. O foco é a área de agricultura familiar, com apoio creditício e tecnologia. Seria o fim da agricultura de toco?

Crise da Alumar (1)

A governadora Roseana Sarney desfez a boataria de que o Consórcio Alumar, dono da maior fábrica de alumínio do país, em São Luís, não recebe qualquer benefício fiscal, em isenção, do governo estadual. As especulações falam em pressão da multinacional para prorrogar o prazo de 30 anos de isenção. Mas acontece que, hoje, o custo de energia é o maior insumo da Alumar, que a adquire diretamente da Eletronorte e sua produção é toda para exportação,

Crise da Alumar (2)

Mesmo não sendo um assunto pertinente ao governo, Roseana disse que vem discutindo a crise da Alumar com o ministro de Minas e Energia e com a direção da empresa. Afinal, são mais de 8 mil empregos no Maranhão, que produzem renda e outros benefícios à população. A governadora não acredita em fechamento da usina de São Luís, onde foram aplicados mais de R$ 2 bilhões há poucos anos, cuja ampliação foi inaugurada pelo ex- presidente Lula, em 2010. (Fonte: O Imparcial)

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