Coluna Bastidores
PRESSÃO DE FERRO (1):
A tentativa do governo Dilma de interferir no comando da mineradora Vale repercutiu no Congresso e na própria companhia. Enquanto parlamentares tucanos criticam o que chamam de “aparelhamento” da Vale pelo PT, os principais diretores da empresa estão mobilizados para também pedir o boné, caso se efetive a demissão do presidente Roger Agnelli. A próxima reunião do Conselho de Administração da Vale pode ser determinante para a saída do CEU Agnelli.
PRESSÃO DE FERRO (2):
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, é o responsável por “negociar” a saída do executivo. Por sua vez, o ministro Antônio Palocci (Casa Civil) negou ontem a tentativa de intervenção do governo no comando da Vale, a maior empresa brasileira e segunda mineradora do mundo.
PRESSÃO DE FERRO (3):
Ao final do evento com prefeitos no Palácio do Planalto, Palocci afirmou que a Vale “não é um órgão federal”. Portanto, não faria comentários porque não “caberia” ao Planalto falar sobre uma empresa privada. Em 2010 a Vale teve um lucro líquido de R$ 30,1 bilhões, uma receita operacional de R$ 85,3 bilhões e previsão de investimentos até 2012, de R$ 12,5 bilhões no Brasil e exterior.
(Fonte: O Imparcial, Ed. 32.753, Bastidores - pág. 03)