Coluna do PH: Energia, Soja

05-04-2011 09:18

 

Energia que une

Um evento sobre política de eficiência energética reuniu na manhã de ontem, na mesma mesa de autoridades, os dois ministros maranhenses do governo Dilma: Edison Lobão, de Minas e Energia, e Pedro Novais, do Turismo. Na ocasião, Lobão assinou com o presidente da Companhia Energética de Brasília (CEB), Rubem Fonseca Filho, um termo de cooperação técnica para tornar o prédio do Ministério de Minas e Energia um exemplo de edificação inteligente, com o uso racional de energia. Como o Ministério do Turismo funciona no mesmo edifício do de Minas e Energia, a pasta de Pedro Novais acabou se beneficiando do acordo. Da solenidade participaram, entre outros, o vice-governador do DF, Tadeu Filipelli, e o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner.

 

Dinheiro a granel I

O assunto já foi aqui abordado, mas a coluna volta a chamar a atenção para o fato de que a China, maior importador mundial de soja, está promovendo uma grande ofensiva no Brasil para aumentar a presença na cadeia produtiva do grão por meio de acordos de exportação com agricultores locais, compras de terra e investimentos em indústrias. Levantamento publicado neste fim de semana pela “Folha de S. Paulo” mostra que empresários chineses estão em contato com cooperativas e governos de ao menos seis Estados: Bahia, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Tocantins e Mato Grosso. Desses, três têm projetos em andamento. E o Maranhão?

 

Dinheiro a granel II

O caso mais recente de investimento chinês no país é o da estatal Chongqing Grain, na Bahia. Anunciado na China como um dos principais projetos de soja do país no exterior, prevê investimentos de R$ 4 bilhões para uma fábrica de beneficiamento, além de um porto seco e de silos para armazenar soja, que será comprada de produtores locais. Outro grande acordo é o de Goiás. A estatal Sanhe Hopefull planeja investir R$ 12,2 bilhões nos próximos dez anos em agricultura e infraestrutura do Estado para garantir a compra direta de 6 milhões de toneladas de soja por ano – o equivalente a toda a produção local atual. E o Maranhão?

(Fonte: O Estado do Maranhão, Ed. 17.757, PH – pág. 03)

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