Coluna Estado Econômico: BNB, Safra; Energia; Negócios
Banco do Nordeste em expansão:
O Banco do Nordeste prepara-se para expandir sua rede de atendimento no Maranhão. A 16ª unidade do estado será inaugurada este mês no município de Porto Franco. Serão transferidas das agências de Imperatriz e Balsas, cerca de 3,5 mil operações totalizando um ativo de pouco mais de R$ 67 milhões.
O superintendente do Banco do Nordeste no Maranhão, Franzé de Morais, afirmou que os investimentos fazem parte da expansão da instituição em todo o Brasil, principalmente em estados com crescimento econômico favorável.
Safra maranhense:
O décimo levantamento de safra realizado pela Companhia Maranhense de Abastecimento (Conab) revelou que o Maranhão deverá colher 3,4 milhões de toneladas de grãos, o que representa um crescimento de 38,6% em relação à produção registrada ano passado. O resultado é reflexo do aumento de 7,8% na área plantada e de 28,5 na produtividade.
O carro-chefe da safra de grãos é a soja, que terá uma colheita de quase 1,6 milhão de toneladas, mais 20% de aumento em comparação à produção de safra passada. Logo depois vem o milho, que este ano apresenta produção recorde de 1 milhão de toneladas, 78,9% superior ao plantio do ano passado. O Maranhão colherá ainda 723,4 mil toneladas de arroz; 67,9 mil toneladas de algodão; e 24,1 mil toneladas de feijão.
Energias alternativas estão sendo difundidas no Maranhão:
O uso de energias alternativas,principalmente a eólica e solar, está casa vez mais difundido no Maranhão. A Secretaria de Estado de Minas e Energia (Seme) vem dando atenção especial a este setor, tanto que irá realizar estudos para a elaboração do Atlas Eólico do Maranhão.
O documento, que apresentará o mapeamento das áreas viáveis para a exploração da energia gerada pelo vento,servirá de base para atrair empresários interessados em investir na área. “Estamos abrindo espaços e condições para que as energias alternativas se expandam no estado”, afirmou Guterres.
Esta semana, Uema e as Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobras), deverão confirmar ações visando instalação de projetos voltados para a geração de energia eólica e solar. A Seme deve, também, firmar parcerias com a Uema visando à elaboração do Atlas, por meio do Núcleo de Biocombustíveis.
A energia solar é a captação de energia de luminosa do sol, por meio de painéis solares, já a eólica é gerada pelo vento que move aerogeradores – grandes turbinas colocadas em lugares de muito vento. As duas são renováveis e não se esgotam.
Na composição do cálculo de investimento, levam-se em conta diversos fatores, como a produção anual estimada, as taxas de juros, os custos de construção, de manutenção, de localização e os riscos de queda dos geradores. Sendo assim, os cálculos sobre o real custo de produção da energia eólica diferem muito, de acordo com a localização de cada usina.
Vale lembrar que o Maranhão tem o segundo maior litoral brasileiro, com 640 km de extensão, próximo a linha do Equador, sendo, assim uma área propícia para a geração de energias eólica e solar.
Canton Fair
A Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN), está organizando uma missão empresarial para participar da tradicional feira Canton Fair, na China. Para estimular a participação do empresário maranhense, foi realizada uma videoconferência na Fiema com participação de empresários maranhenses e catarinenses.
A Canton Fair é uma feira que acontece duas vezes ao ano desde 1957. O evento comercial é o maior da China e um dos mais expressivos do mundo, do qual participam cerca de 210 países, 15 mil expositores de 32 mil estandes. Este ano, a feira acontece em outubro na cidade de Guangzhou. (Fonte: O Estado do Maranhão)