Coluna Estado Econômico_ Provider; MPEs; MDIC

08-01-2012 10:24

Grupo pernambucano Provider aposta no potencial do Maranhão

O presidente Nacional do Grupo Provider, Moises Assayag (foto), estará em São Luís dia 11 deste mês, em visita à filial maranhense. A companhia pernambucana, há 15 anos no mercado e especializada em serviços de tele atendimento (Contact Center), atendimento presencial (BPO) e tecnologia da informação (TIC), tem atuação nacional (15 estados) e internacional (Chile e Angola). O grupo Provider está muito otimista com o cenário econômico do Maranhão, cujo Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer 7,5%, com perspectiva de dobrar o valor nos próximos cinco anos. Somente a Refinaria Premium I, em Bacabeira, deve elevar o PIB em 30% a 40%. Ao todo, 804 colaboradores do grupo atuam no Maranhão, em São Luís e Imperatriz. A maioria deles no segmento de call center, 257 funcionários. Para 2012, a expectativa é de crescer 20% na região. A integração de serviços de atendimento - forte tendência de mercado hoje - desde o início foi uma das marcas da companhia. Os contratos firmados no Maranhão representam 7,4% da receita por local de prestação do Grupo Provider. O serviço de Contact Center, responsável atualmente por quase metade das ofertas de primeiro emprego com carteira assinada no Brasil, representa 50% do faturamento total do Grupo Provider. São aproximadamente 4.300 funcionários em seis sites: Recife, Caruaru, Imperatriz, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. No geral, a companhia tem mais de 10 mil funcionários e aproximadamente 3.400 posições de atendimentos, responsáveis por dar suporte a 39 clientes de grande e médio porte, distribuídos em 74 contratos públicos e privados. Em apenas cinco anos, o Grupo Provider cresceu sete vezes e agora se prepara para abrir capital para investidores. Em 2010, a empresa registrou um faturamento de R$ 235 milhões, 145% a mais do que no ano de 2006.

 

Micro e pequenas empresas devem ganhar com aumento do salário

A expectativa do Sebrae é que uma boa parte dos R$ 47 bilhões que serão injetados a mais na economia brasileira com o reajuste do salário mínimo de R$ 545,00 para R$ 622,00 seja direcionada principalmente em comércios próximos à área de moradia das pessoas que recebem o mínimo, o que eleva a possibilidade de que as compras sejam feitas em micro e pequenos negócios. Para o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto (foto), os pequenos empresários devem buscar capacitação para aproveitar esse bom momento da economia brasileira. "O aumento da renda é um incentivo natural aos negócios, mas faz crescer também a concorrência. Então aqueles empreendedores que buscam a inovação e uma gestão mais profissionalizada ampliam suas oportunidades", afirma. "A propensão destes R$ 47 bilhões irem para o consumo é de quase 100%. Para quem ganha um, dois ou três salários mínimos, há muito pouco espaço para investimentos. Essas pessoas vão comprar perto de suas casas, para não terem de gastar com transportes", analisa o economista do Dieese Ilmar Ferreira.

Próximo de um acordo

O presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Maranhão (Sinduscon), João Alberto Mota Filho, informou que esta semana deve ser selado acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, pondo fim à greve da categoria em São Luís, que acontece a mais de 15 dias. Em decorrência da greve, várias obras estão paradas. Os trabalhadores reivindicam aumento salarial de 16%. O Sinduscon, no entanto, afirma que as empresas não têm condições de atender esse pleito, e sinalizou reajuste de 4%. A expectativa é que uma das partes ceda e se chegue a um acordo nos próximos dias.

MDIC

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulga amanhã, às 15h, os resultados da balança comercial brasileira da primeira semana de 2012. A partir de agora, a divulgação dos dados (quadro) e da nota completa será feita, conjuntamente, neste único horário.

 

As micro e pequenas empresas (MPE) estão sobrevivendo mais. Em 2011, o número de pedidos de falência foi menor que nos dois anos anteriores - 1.143 empresas de micro e pequeno porte tiveram que fechar as portas. O volume representa 7% a menos que o registrado em 2010, ou seja, 1.233. Os dados estão no Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações. (Fonte: O Estado do Maranhão)

 

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