Coluna Estado Maior
Lobão e o ministério
O senador reeleito Edison Lobão deverá ser confirmado hoje para comandar o Ministério de Minas e Energia no governo Dilma Rousseff. Ele foi convidado ontem para o cargo, mas manteve silêncio implacável sobre o assunto, não confirmando nem negando o que todo o meio político de Brasília todo já sabe. Se a informação for confirmada como está previsto, Lobão será o primeiro caso de volta ao comando de um ministério depois de uma tranqüila reeleição para uma cadeira no Senado. E voltará com o respaldo do PMDB e, principalmente, lastreado pelo trabalho excepcional que realizou nos dois anos que esteve à frente da pasta. O Ministério de Minas e Energia é uma das pastas mais importantes do organograma do Governo Federal - há quem diga que nesse aspecto ela só perde para da Educação e a da Saúde. Cuida das áreas petrolífera, energética e mineral, três segmentos considerados essenciais para o desenvolvimento econômico do país. No campo petrolífero, o Brasil caminha célere para a auto-suficiência e reúne todas as condições para em breve assumir a condição de exportador ao explorar as reservas do pré-sal; além disso, o Brasil é referência mundial em combustíveis renováveis, como o etanol. No campo energético, o país ainda sofre com deficiências no abastecimento, mas os investimentos em curso, sob a coordenação daquele ministério, poderão mudar esse cenário em pouco tempo. E finalmente a política mineral, que cuida de algumas das maiores reservas minerais do planeta. Para o Maranhão, a escolha de Lobão será a garantia de que a Refinaria Premium de Bacabeira sairá do papel em pouco tempo. Vale aguardar o anúncio da presidente eleita Dilma Rousseff.
Reforma
A governadora Roseana Sarney (PMDB) passou o dia de ontem indisposta, o que levou a um adiamento da divulgação da reforma administrativa. O projeto básico está totalmente pronto, faltando apenas a última revisão da própria governadora, o que deve ocorrer no fim de semana. O que, certamente, adiará o anúncio oficial para a próxima semana. (O Estado do Maranhão; Primeiro Caderno; Estado Maior - pág. 03)