Coluna Estado Maior

30-01-2011 15:53

 

Cenário em movimento

Ao contrário do que foi previsto no último domingo, não houve, durante a semana, maiores definições para a composição da nova Mesa da Assembléia Legislativa, cuja eleição será realizada terça-feira (1º). O que aconteceu, de fato, foi a manutenção de um cenário de indefinições no qual a única certeza é a candidatura virtualmente vitoriosa do deputado Ricardo Murad (PMDB) ao cargo de presidente. No mais, a semana fechou com uma provocação que pode agitar ainda mais os bastidores: a declaração do deputado Manoel Ribeiro (PTB) de que é também candidato a presidente. No âmbito do Blocão (16 deputados do PMDB, DEM e PV), a situação não mudou. Além da presidência, o PMDB já tem assegurada a 2ª Secretaria, mas alguns acham que o partido tem cacife para ocupar mais espaço; enquanto isso, o DEM ocupará um cargo intermediário e o PV ficará com a 1ª Secretaria, na qual uma fatia peemedebista também está de olho. Já o bloquinho (14 deputados de diversos partidos, inclusive o PT) tem garantida a vice-presidência, que, num acordo avalizado inclusive pelo Palácio dos Leões, será ocupada pelo futuro deputado J. Pinto (PR). Há nesse grupo quem defenda uma participação maior, mas os articuladores consideram politicamente mais produtivo abrir espaço para a oposição, sob o argumento de que num regime democrático uma Mesa parlamentar tem de ser plural. Mas o fato que animou mesmo os bastidores da futura Assembléia veio à tona no final da manhã de sexta-feira: do alto da sua condição de líder do PTB, de nome de peso no grupo de líderes comandados pela governadora Roseana Sarney (PMDB) e de uma trajetória que o fez várias vezes presidente da Casa, o deputado Manoel Ribeiro se anunciou candidato a presidente. Causou frisson nos bastidores e deve espalhar alguma tensão nas próximas horas. Ninguém, porém, aposta no sucesso da empreitada, já que Ricardo Murad será eleito com no mínimo 34 dos 42 votos. Vale, portanto, aguardar.

 

Sai e entra

Os ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Pedro Novais (Turismo), serão exonerados dos seus cargos amanhã. Explica-se: a exoneração, que será publicada no Diário Oficial da União, se dará porque os dois terão de assumir seus mandatos de senador e depoutado federal, respectivamente. É o que manda a lei.

 

Entra e sai

Tão logo sejam empossados para seus novos mandatos de senador e deputado federal, Edison Lobão e Pedro Novais se licenciarão dos mesmos. Em seguida, os dois representantes do PMDB serão novamente nomeados ministros de Minas e Energia e do Turismo, respectivamente. Os atos de exoneração e nomeação serão assinados pela presidente Dilma Rousseff.

 

(Fontes: O ESTADO DO MARANHÃO, Ed. 17.701, Estado Maior – pág. 03)

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