Coluna Giro Econômico
AÇAILÂNDIA I
O Sindicato da Indústria de Ferro-Gusa do Maranhão (Sifema) sinalizou com a possibilidade de compra da área conhecida como Piquiá de Baixo, em Açailândia, onde moram dezenas de famílias, que depois de invadirem o terreno, reivindicaram agora a sua remoção, por estarem vivendo numa área com alto índice de poluição, devido a proximidade das indústrias de ferro-gusa.
Essa manifestação foi um dos acordos firmados para pôr fim à greve dos metalúrgicos das indústrias Viena e Gusa Nordeste que, desde segunda-feira, haviam cruzado os braços e tiveram seu protesto fortalecido pelos invasores de Piquiá.
AÇAILÂNDIA II
As outras reivindicações atendidas pelas empresas foram a volta da escala de trabalho em oito horas, o recebimento, novamente, da cesta básica mensal, garantias de estabilidade no emprego dos grevistas e a readmissão dos que foram demitidos.
As negociações se deram depois que o clima ficou tenso, afetando toda a cidade de Açailândia, já que até barricadas de pneus em chamas foram montadas na BR 230, a fim de chamar a atenção para o conflito trabalhista.
CESTE
Apesar de estar sendo distribuída com quase dois meses após o início do ano, a agenda do Consórcio Estreito de Energia (Ceste) é uma obra que vale a pena ter no bureau, pois, além dos calendários de 2011 e 2012, constam informações sobre a hidrelétrica de Estreito e do sistema de energia elétrica como um todo. Fica-se sabendo, por exemplo, que na obra foram consumidas 51 mil toneladas de ferro, 1 milhão de metros cúbicos de concreto, foram gerados 10 mil empregos, foram utilizadas 3,9 milhões de toneladas de solo e rocha para desvio do rio Tocantins e uma série de outras informações curiosas.
(Fontes: O IMPARCIAL, Ed. 32.718, Giro Econômico – pág. 10)