Coluna Informe JP - Plano de Desenvolvimento

21-11-2010 11:01

Planejamento. Eis aí uma ferramenta essencial na vida de qualquer administração, seja pública ou privada. Ferramenta que permite perceber a realidade, avaliar os melhores caminhos, construir, afinal, um referencial de futuro para qualquer que seja o burgo administrado. Trata-se de antecipar os resultados esperados, com sustentação em objetivos pré-definidos e soluções deliberadas antes da execução.

O prefeito João Castelo tem um plano para salvar São Luís de sucessivos anos de inépcia administrativa, e ele inclui o Programa de Recuperação Ambiental e Melhoria da Qualidade de Vida da Bacia do Bacanga. Para aplicação desse programa, foi necessário elaborar o Plano de Desenvolvimento Econômico Local na perspectiva de atender um conglomerado de 54 bairros e cerca de 200 mil habitantes, na Bacia do Bacanga, que tem pago um preço muito alto pelo abandono e descaso tanto do governo do Estado quanto de administrações municipais passadas.

Não se trata apenas de obras imprescindíveis à melhoria da qualidade de vida dos moradores. O Plano pensa a cidade, o desenvolvimento econômico sustentável, dentro de uma perspectiva de geração de emprego e renda, como frisou o prefeito João Castelo. É algo que provavelmente jamais foi feito em São Luís. Aliás, todas as intervenções da atual administração da Prefeitura em áreas pobres repetem essa visão futurista que pretende sanar milhões de necessidades da população, armazenadas ao longo de décadas. E isto no ambiente crítico de uma cidade historicamente invadida pelas águas, completamente dependente de planos de edificação, atormentada por doenças da falta de esgotamento sanitário e também pela falta de postos de saúde. Uma cidade que se construiu na esteira de invasões alavancadas pelo êxodo rural e criou imensos aglomerados urbanos, sem qualquer vislumbre de planejamento.

Dá para perceber que a Prefeitura está mapeando a cidade e planejando suas ações, definindo metas na busca de resolver o máximo do que é possível dentro orçamento escasso da capital. E o simples fato de estarmos pela primeira vez diante de uma administração que se dedica ao planejamento estratégico de São Luís já é, por si só, alentador. São dezenas de bairros que nasceram de uma hora para outra, que dependem de asfalto, postos médicos, coleta de lixo, escolas, moradia, transporte de boa qualidade e tudo afeito à administração municipal, porque o governo do Estado, além de não ajudar, atrapalha.

Em síntese, pelo que se viu realizar até agora nas áreas de urbanismo, educação, saúde, transportes e outras, pode-se assegurar que hoje existe de fato um plano de desenvolvimento para São Luís. E se a Prefeitura está buscando parcerias fora do Estado e do país, como a do Banco Mundial, só temos que aplaudir todo esse esforço e torcer para que essa administração vença os desafios que se propôs a enfrentar pelo bem da cidade e de seu povo. (Ed. 23.510; Primeiro Caderno; Informe JP)

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