Coluna PH: Greenpeace

18-05-2012 09:01

 

Efeito Greenpeace I

O barulho criado pelo Greenpeace na baía de São Marcos já começa a fazer efeito. Dados da Secretaria Extraordinária de Coordenação do Programa Municípios Verdes confirmam que a produção de carvão ilegal que abastece fabricantes de ferro-gusa responde por pelo menos 20% do desmatamento em toda a região do polo de Carajás, no Pará. A secretaria já enviou equipes para vistoriar carvoarias que abastecem os fornos das indústrias do estado e do Maranhão. Cerca de 25% do carvão vegetal produzido no Pará cruza a divisa em direção ao Maranhão, onde abastece as empresas de ferro-gusa de Açailândia.

Efeito Greenpeace II

No Pará, em ação do Ministério Público Federal (MPF) e Ibama, as três principais siderúrgicas (Sidepar, Cosipar e Ibérica) foram responsabilizadas pelo desmatamento de 44.800 hectares de floresta. Na investigação, ficou provado que elas usaram em seus fornos 1,475 milhão de metros cúbicos de carvão retirados ilegalmente da floresta. Para evitar que as guseiras do Maranhão continuem a fomentar o desmatamento do lado do Pará, elas terão que se cadastrar no estado, comprovar a reposição florestal efetuada exclusivamente no Pará, apresentar plano de suprimento sustentável e provar a implementação de florestas específicas para a reposição da madeira utilizada. (Fonte: O Estado do Maranhão)

 

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