Complexo portuário movimentou 59 mi de toneladas no 1º semestre

04-08-2011 10:02

O Complexo Portuário de São Luís (CPSL), que integra o porto organizado público do Itaqui e os terminais de uso privativo (TUP) da Alumar e Ponta da Madeira (Vale), movimentou 59.039.655 toneladas (t) de janeiro a junho deste ano. Os dados são da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap).

Segundo as estatísticas, esta movimentação de cargas nos portos da Ilha é a maior desde 2008. Naquele ano, o CPSL registrou 50.695.142 t de janeiro a junho, equivalente a uma diferença de 16,46% em relação ao relatório atual. Em 2009, foi registrado o pior desempenho do período em referência, com 48.520.799 t, o que significa 21,67% a menos do que este ano. O volume de cargas do primeiro semestre de 2011 é 14,78% maior do que o resultado alcançado no mesmo período de 2010, que chegou a 51.437.107 t.

Ainda em relação aos resultados das operações portuárias deste ano, verifica-se que o CPSL apresentou um volume de carga 29,41% maior do que em Santos (SP), que registrou 45.621.700 t no primeiro semestre de 2011. Ressalte-se que Santos é tido como o maior complexo portuário da América Latina, com quase 12 quilômetros de cais (mais de 30 atracadouros públicos, além de vários terminais privativos) e uma grande variedade de produtos na pauta de operações, enquanto o CPSL possui uma estrutura menor, com 11 atracadouros, sendo cinco públicos (berços 101, 102, 103, 104 e 106 do Itaqui), três no Terminal Portuário Ponta da Madeira (TPPM), dois no Terminal da Alumar e mais um arrendado à Vale no Porto do Itaqui, o berço 105, também denominado Píer II.

Produtos - O produto de maior movimentação no CPSL foi o minério de ferro, com 42.817.497 t embarcadas no primeiro semestre deste ano, equivalente a 72,52% do resultado global. As operações com minério de ferro são concentradas no TPPM, pela mineradora Vale.

Em segundo lugar na movimentação portuária ficou a bauxita no Terminal da Alumar, com 4.105.852 t, equivalente a 6,95% do resultado global. As operações com derivados de petróleo, a maioria realizada pela Transpetro, no Porto do Itaqui, ficaram em terceiro lugar, com 3.517.360 t, o que significa 5,95% do volume total do CPSL.

As remessas de pelota (aglomerado de minério de ferro) ficaram em quarto lugar na movimentação de carga do sistema portuário. O produto, que chegou a 2.693.452 t (4,56% do resultado global) no período, é produzido na usina da mineradora Vale, localizada na área industrial do CPSL. Na sequência ficaram as operações com alumina, com 1.235.824 t (2,09% do resultado global) feitas pela metalúrgica Alumar. Os embarques de soja, que se concentraram no berço 105 do Itaqui (Píer II da Vale) ficaram em sexto lugar no quadro geral do complexo portuário, com 1.143.439 t, equivalente a 1,93% da movimentação geral.

Destaque também para as operações com ferro-gusa, com 964.317 t (1,63% do resultado global); minério de manganês, com 838.350 t (1,41% do volume total). Ficaram abaixo de 1% da movimentação geral do CPSL as operações com carvão, coque, fertilizante, soda cáustica, cobre, óleo combustível, carga geral, bentonita, antracita, arroz, clínquer, cimento, trigo, calcário, milho, alumínio, óleo de soja, álcool e malte. (Fonte: O Estado do Maranhão)

 

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