Complexo industrial do Porto de Suape projeta negócios para até 2050

23-02-2011 10:05

FORTALEZA - Com 13.300 hectares, o correspondente a praticamente metade da área urbana de Fortaleza, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), deve levar cerca de 40 anos para ser totalmente ocupado. Ou seja, somente em 2050 o CIPP deverá está com sua capacidade industrial plena, se as empresas pensadas e cobiçadas para se instalar no Ceará, aportarem no Estado.

A previsão de utilização plena desse parque industrial está prevista no Plano Diretor (PD) do Cipp, elaborado, mas em constante evolução, pela Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra). Na 17ª revisão, da quarta edição, desde que foi iniciado em 1993, o PD do Cipp, define, inicialmente, os conceitos de uso e ocupação da área, bem como prevê os impactos socioeconômicos e ambientais causados pela construção e operação dos projetos e empreendimentos industriais a serem implantados no parque.

Com base no atual plano diretor, já se prevê, por exemplo, que para abastecer as empresas pensadas para ocupar os quatro mil hectares da Zona de Processamento das Exportações (ZPE) serão necessários, pelo menos, 800 litros de água bruta, por segundo. Esse é o mesmo volume demandado pelas termoelétricas em instalação na área do porto.

A refinaria de Petróleo Premium II vai precisar de 1,3 m³, ou 1.300 litros/seg, enquanto a Companhia de Siderúrgica de Pecém (CSP), irá necessitar de 1,5 m³, ou 1.500 litros de água bruta, por segundo.

 

(Fonte: O ESTADO DO MARANHÃO, Ed. 17.725, Portos – pág. 10)

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