Construção Civil parada

04-01-2012 09:34

Greve doas trabalhadores da construção de São Luís e região metropolitana completa duas semanas. Segundo comissão, só 30% já estão trabalhando.

Já passa de duas semanas a greve dos trabalhadores da construção civil de São Luís e região metropolitana. Cerca de 70% da categoria está de braços cruzados e promete não voltar aos canteiros de obras enquanto o Sindicato Patronal das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon) não oferecer a todos o reajuste de 16,3% já concedido a alguns trabalhadores de determinadas empresas. “Dos 30% que estão trabalhando, muitos são operários da Vale e da Alumar, que pagam salários maiores”, afirma Irineu Mendes, da comissão de greve dos trabalhadores civis.

Segundo ele, 12 empresas já assinaram acordo com o valor solicitado; entre elas a MCE Engenharia e a Dan Hebert, de modo que seus trabalhadores passarão a receber salários de R$ 1.001 (oficiais), R$ 730,40 (meio oficiais) e R$ 646,80 (ajudantes), valores reivindicados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil.

Na manhã de ontem, 3, os trabalhadores se reuniram na sede do sindicato (Pan Diamante) para deliberar sobre as próximas ações do movimento e possíveis manifestações. Diariamente, eles têm se manifestado na área conhecida como Ribeira, próximo ao Maracanã, pólo empresarial onde, segundo Irineu Martins, se concentram empresas pertencentes aos dirigentes do Sindicato Patronal.

O Sinduscon, que a priori havia oferecido um reajuste de 4%, não aceito pelos trabalhadores civis, está estudando três novas propostas para serem apresentadas a eles até sexta-feira, 6, buscando, com isso, terminar o movimento grevista e evitar prejuízos para empresários e operários. (Fonte: O Imparcial)

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