Consumo interno anima previsão da Alcoa

23-04-2012 11:32

 

A crise europeia levou a Alcoa a puxar o freio na área de investimentos no Brasil. Porém, as perspectivas para o mercado interno se mantêm bastante animadoras apesar dos altos custos na produção, principalmente na área de energia elétrica. Depois de injetar US$ 280 milhões em 2011, a companhia fará desembolso mais modesto neste ano. "Serão investidos US$ 100 milhões no país, US$ 60 milhões destinados à Usina Hidrelétrica de Estreito e os outros US$ 40 milhões na expansão da mina de bauxita em Juruti", explica Franklin Feder, presidente da Alcoa para a América Latina e Caribe.

A Mina de Juruti, localizada no Oeste do Estado do Pará, produz uma média diária de 11 mil toneladas de bauxita e só no ano passado atingiu um total de 3,8 milhões toneladas, 46% superior à meta estipulada no início do ano. "Para 2012, a previsão é chegar a quatro milhões de toneladas", afirma o executivo.

"O Brasil vive um momento de economia aquecida, o que o difere do quadro internacional. Todos os segmentos deverão passar por um processo de forte expansão nos próximos anos, como, por exemplo, o mercado de extrusão que apresenta uma projeção de crescimento com estimativas que chegam a até 10% ao ano, favorecendo o setor de alumínio", diz Feder.

A construção civil é um forte vetor para a indústria, com potencial ampliado pelas obras da Copa e Olimpíada. No ano passado, a Alcoa produziu quase 6 milhões de toneladas de bauxita, 2 milhões de toneladas de alumina e 350 mil toneladas de alumínio primário. "Em 2012, a produção deverá se assemelhar à do ano que terminou", diz Feder. (RC). (Fonte: Valor Econômico)

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