Debatido projeto de geração de energias no MA

08-06-2011 08:58

 

O diretor de projetos das Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobras), Ubirajara Rocha, veio ao Maranhão discutir a instalação de projetos voltados para a geração de energias eólica e solar. Ontem, ele e o secretário de Estado de Minas e Energia, Ricardo Guterres, se reuniram com o reitor da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), José Augusto Silva Oliveira, e com o coordenador geral do Núcleo de Biocombustíveis da Uema (Uemabio), Hamilton Jesus Santos Almeida, quando discutiram a viabilização de ações voltadas para este setor.

Na reunião, que contou com a presença de professores e pró-reitores da Uema, os participantes definiram detalhes da assinatura, neste semestre, do Protocolo de Intenções de Cooperação técnica entre a Uema e a Eletrobras para instalações do Sistema Híbrido de Energias Eólica e Solar no Campus Paulo VI, em São Luís.

O professor Hamilton Almeida explicou que o Uemabio vai, também, realizar o mapeamento eólico e solar do Maranhão, definindo as áreas em que há viabilidade para a exploração dessas formas de energia. Com base neste trabalho, a Secretaria de Estado de Minas e Energia (Seme) vai abrir edital por meio do qual serão selecionadas empresas interessadas em investir na geração de energias eólica e solar por meio de instalações de sistemas de placas e de torres.

Hamilton Almeida chamou a atenção para a importância de realizar o mapeamento, pois o Maranhão tem o segundo maior litoral brasileiro, com 640 km de extensão, uma área propícia para a geração de energias eólica e solar. “As parcerias celebradas entre a Eletrobras, Uema, Seme e empresários são fundamentais para o sucesso dos projetos”, explicou o professor da Uema.

Exploração - Para o secretário de Minas e Energia, Ricardo Guterres, o Núcleo de Biocombustíveis da Uema representa a base para que a exploração de energias eólica e solar obtenha êxito no Maranhão. Ele lembrou que a utilização dessas fontes de energia é importante, principalmente, para abastecer povoados situados em ilhas marítimas isoladas. “É muito viável, também, para atender a demandas empresarias que precisam ser instaladas em locais distantes, como empreendimentos ecoturísticos que precisam ser construídos em locais de difícil acesso”, declarou Guterres. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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