Editorial: Construção em alta

15-11-2011 16:24

O custo para construir no Maranhão cresceu 8,84%, no acumulado de janeiro a outubro deste ano em relação ao mesmo período de 2010. Foi a maior elevação do país. Ficou acima das médias na região (4,99%) e a nacional (5,13%). No Ceará, o custo subiu 3,99%; no Rio Grande do Norte, 1,99% e em Pernambuco 1,65%.

Os dados são classificados como Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que é calculado mensalmente pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com a Caixa Econômica Federal.

Em outubro deste ano, o valor do custo médio por metro quadrado somou R$ 816,69 no Maranhão, que se tornou assim o lugar mais caro para se construir no Nordeste, enquanto o menor custo ficou por conta do Rio Grande do Norte, com R$ 704,73 por m².

Portanto, de acordo com os dados do IBGE, o custo da construção por metro quadrado no Maranhão se elevou em R$ 3,55, de um mês para o outro, já que em setembro o custo foi de R$ 813,14. Esse valor é maior em R$ 57,28 no comparativo à média do Nordeste (759,41) e em R$ 11,02 à média do país (R$ 805,67).

Por causa da pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo, o estado do Pará registrou a maior taxa mensal, 4,12%. A menor variação no custo da construção em outubro foi de 0,01%, registrada em quatro estados: São Paulo, Rondônia, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Pressionada pelos reajustes salariais no Pará e Roraima, a Região Norte, com alta de 1,96%, ficou com a maior variação. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,52% (Centro-Oeste), 0,26% (Sul), 0,26% (Nordeste) e 0,11% (Sudeste).

No país, o custo nacional da construção, por metro quadrado, que em setembro fechou em R$ 802,66, em outubro passou para R$ 805,67, sendo R$ 445,31 relativos aos materiais e R$ 360,36 à mão de obra.

Assim, a construção civil, que em função de uma série de investimentos em andamento e de algumas linhas de crédito, continua com as atividades aquecidas, tem sofrido sucessivas altas, mas também se destacado na geração de empregos. Tanto é que o Maranhão entrou em setembro no quarto mês de crescimento consecutivo na criação de empregos, principalmente por causa da construção civil, setor onde houve contratação de 4.641 novos trabalhadores.

Também contribui para esse bom momento a implantação de grandes investimentos no estado, quase todos em fase de construção. Uma tendência que se repete em nível nacional, graças às obras voltadas para os eventos esportivos previstos para 2014 e 2016, que devem ser iniciadas no ano que vem. (Fonte: O Estado do Maranhão)

 

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