Editorial: Mão de obra para o futuro

25-02-2012 08:55

O Maranhão é hoje, no cenário nacional - guardadas as devidas proporções - um dos três estados onde mais se investe na formação de mão de obra. Esse é um dos itens mais destacados do programa de ação posto em prática pela governadora Roseana Sarney (PMDB) para atender à demanda por mão de obra capacitada por parte dos mais diferentes empreendimentos que chegaram, dos que estão chegando e dos que estão a caminho para se instalar nas diversas regiões do território estadual, a começar por São Luís e a região sob a sua influência.

Não é tarefa fácil, por ser ela transformadora, pautada no desafio e na possibilidade de converter um estado economicamente frágil numa potência regional emergente. Mais da metade dos mais de 6 milhões de maranhenses são jovens, e entre eles a grande maioria tem necessidade de superar as barreiras socioeconômicas e culturais para alcançar um lugar ao sol no mercado de trabalho. Todos, sem exceção, projetam exercer atividades profissionais que lhe deem direito a emprego, renda e cidadania plena. Essa transição exige, de fato, ações ousadas por parte do Poder Público, e nesse sentido o Governo do Estado está fazendo a parte que lhe cabe.

Um exemplo da necessidade que logo se transformará em demanda é o projeto de implantação da Refinaria Premium I, da Petrobras, no município de Bacabeira, incluído na esfera metropolitana de São Luís. Trata-se de um investimento de R$ 45 bilhões, que tanto na montagem quanto no funcionamento integral exigirá o trabalho de milhares de pessoas, todas elas com formação específica. O gigantesco complexo de refino de petróleo já começa a demandar mão de obra qualificada, num processo que só ampliará a exigência à medida que for ganhando forma. Como ele, outros empreendimentos industriais começam a aportar em São Luís, sinalizando a necessidade urgente que o estado tem de formar mão de obra com bom nível de capacitação.

Esse desafio está sendo enfrentado por meio de ações abrangentes e ousadas, como o Programa Integrado de Educação Profissional, o Maranhão Profissional, lançado em 2011 pela governadora Roseana Sarney e sob a responsabilidade do secretario José Antonio Heluy (Trabalho e Economia Solidária). O objetivo a ser alcançado é a formação de pelo menos 200 mil maranhenses para atender à demanda que está ganhando forma. O custo estimado dessa transformação é de R$ 800 milhões. Será um gasto justo e saudável. Para o bem de todos. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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