Editorial: O combate à pobreza

20-04-2012 08:46

 

A governadora Roseana Sarney (PMDB) deu um passo decisivo e, ao que parece, definitivo para combater o fator que mais avilta o princípio da igualdade por ser, de longe, o mais agressivo e inaceitável dos males sociais: a pobreza. Agiu com objetividade, ao colocar em movimento uma estrutura estatal com causa e meta, com recursos e estratégias e com determinação administrativa e vontade política na busca dessa conquista e à qual deu o nome de Secretaria de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (Sedes). E reforçou a força do propósito ao entregar a tarefa de comandar essa luta ao engenheiro Fernando Fialho, um técnico com visão social e política, de competência indiscutível e experiência de poucos.

É grande o desafio. As medidas destinadas a vencê-lo, no entanto, são consistentes e trazem no seu bojo uma série de aspectos que estimulam a construção de uma boa perspectiva de que produzam o resultado que todos esperam. Esse otimismo faz sentido, à medida que o projeto não é uma iniciativa qualquer, sem base ou elaborada para passar à sociedade uma expectativa sem substância, mas sim uma decisão política de larga envergadura, fundada na ampla e sólida experiência de um governo com fortes liames com programas dessa natureza.

Os esforços do atual governo nessa direção têm sido intensos e visíveis. A governadora Roseana Sarney está perfeitamente sintonizada com o Brasil atual, no qual a guerra contra as desigualdades está em plena evolução, tendo como foco principal a eliminação da miséria e o combate tenaz e implacável à pobreza. Essa luta começou efetivamente no país com o Programa Fome Zero no início da década passada e ganhou força com a junção de várias ações no Bolsa Família, um programa de transferência de renda que vem mudando radicalmente a estrutura social e econômica da sociedade brasileira, com forte repercussão no Maranhão. Nesse cenário, a governadora Roseana Sarney entende que o Governo do Estado pode acelerar esse processo de desenvolvimento social dando um combate efetivo aos focos de pobreza espalhados no universo da sociedade maranhense.

Agora, o que foi declarado é mesmo uma guerra sem trégua e definitiva contra essa distorção socioeconômica, na qual serão usados instrumentos imprescindíveis: uma estrutura bem-aparelhada, recursos, competência gerencial e determinação política. A estrutura, a Sedes, é uma máquina resultante da fusão de várias pastas e foi pensada para ser focada e eficiente. Os recursos ainda não estão disponíveis na conta, mas estão alinhavados no BNDES (R$ 500 milhões) e no Banco Mundial. O gerenciamento das ações caberá ao engenheiro Fernando Fialho, ex-gerente metropolitano de São Luís, ex-presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), ex-diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e considerado um gestor público competente e eficiente.

Além de todas as providências práticas em curso, o que dá razão a boas perspectivas em relação a esse combate à pobreza é a firme determinação política da governadora Roseana Sarney de liderá-lo como um projeto de vida. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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