Editorial: Ficha suja, leite, hotéis e xerife
Os partidos políticos estão dando um passo decisivo em relação à Lei da Ficha Limpa: eles não querem ser responsabilizados por conta de problemas envolvendo filiados seus e que cabe à Justiça dizer quem deve continuar longe das urnas. O Maranhão vai aumentar sua produção de leite em 10 mil litros/dia. E São Luís já conta com oito mil leitos de hotéis nas mais diversas categorias. São informações diferenciadas que, cada uma a seu modo, causam impacto na vida do Maranhão. Por isso o destaque que ocupam nesta edição domingueira.
A posição dos partidos políticos de não quererem assumir o ônus causado por membros que saem dos trilhos e acabam condenados por desvios e sob a acusação de improbidade, abusos e crimes os mais diversos envolvendo principalmente dinheiro. Afinal, não faria sentido se as siglas partidárias saíssem em defesa de acusados, os quais não semostraram corretos nos exercício de mandatos. Daí ser absolutamente compreensível a posição já abraçada pela maioria das agremiações, apesar dos protestos para deixar que os acusados respondam por seus atos isoladamente, sem o suporte dos partidos a protegê-los. Essa posição tem os ingredientes necessários para qualquer avaliação do quadro político nacional desde a vigência da lei. Justo é, portanto, que se resguardem e evitem constrangimento.
Num universo bem distante dos problemas dos partidos com a Justiça por parte dos fichas sujas, uma informação fortalece a economia de base do Maranhão: a produção de lei do estafo vau alimentar em 10litros por dia. Parece pouco, não? Mas não é. Produzir leite no país não é tão fácil quanto a maioria das pessoas imagina. A produção pressupõe uma pecuária forte, que garanta a seleção de exemplares de vacas organicamente para produzir leite saudável em quantidade suficiente para atender as exigência do mercado. O aumento da produção tem relação direta com o aumento do consumo. Não é por acaso, portanto, que os produtores maranhenses anunciam o aumento da produção.
Em outro campo, a edição informa que São Luís amplia a cada ano a sua cadeia hoteleira, que é diversificada e está preparada para atender a um exército de turistas, de níveis diversos. A capital do Maranhão caminha para ser um dos principais destinos de turistas e empresários em toda a região, e não há dúvidas de que uma rede hoteleira deve ser diversificada e prestar bons serviços aos visitantes, que têm importância vital para São Luís e para o Maranhão. Não faria sentido algum se esse segmento fosse desorganizado. Assim, a cidade vai se dotando de hotéis de grande, médio e pequeno porte, a exemplo de gigantes cinco estrelas como o Luzeiros, intermediários como o Ponta d’Areia, e pequenos com dezenas de pousadas e albergues. E a julgar pelo que está acontecendo, esse número vai aumentar significativamente nos próximos anos.
Além desses assuntos, a edição está rica em informações. Um exemplo: mostra um filho de maranhense que é xerife-delegado em Los Angeles (EUA). Boa leitura. (Fonte: O Estado do Maranhão)