Editorial: Galgando índices

04-03-2012 10:30

Num momento em que nem todas as notícias podem ser comemoradas pelos diretamente interessados ou pelo conjunto da sociedade, a presente edição de O Estado oferece aos seus leitores algumas informações altamente positivas. Elas vêm de áreas muito distantes, mas que no conjunto demonstram que o Maranhão está caminhando firme para superar as suas dificuldades e se tornar um estado com força econômica e justiça social. Mas, no contraponto, infelizmente, registra-se notícia ruim, como a que está traduzida na manchete principal do jornal.

A primeira delas é a constatação de que na saúde o estado começa a sair do grupo de estados com menor índices na área, dando um salto que o tirou da rabeira das tabelas percentuais para colocá-lo entre os 18 estados com melhor situação nesse campo em que o governo tem responsabilidade direta e intransferível. O motor desse processo de transformação é o Saúde é Vida, sem dúvida o mais amplo, audacioso e arrojado programa de transformação na saúde estadual no país, que prevê a construção e implantação de 72 hospitais de grande e médio porte e 10 UPAs. Cinco desses hospitais já estão funcionando integralmente, enquanto 17 serão inaugurados nas próximas semanas, os demais 50 estão todos de pé e devem ser colocados em funcionamento até 2013. Sete das 10 UPAs já estão funcionando e prestando serviços inestimáveis a milhares de pessoas todos os dias.

O programa Saúde e Vida é uma revolução sem precedentes no campo da saúde pública em todo o Brasil, conforme constatam todas as avaliações feitas até agora.

A outra boa notícia: até 2015, o Maranhão multiplicará várias vezes a produção, saltando dos atuais para 7 mil mega watts. Para isso estão sendo investidos mais de R$ 18 bilhões em hidrelétricas - como a de Estreito, por exemplo -, termelétrica - como as de São Luís, Miranda do Norte e Santo Antonio dos Lopes -, linhas de transmissão, subestações, etc. Há muito que o Maranhão, por sua posição estratégica e pelas condições geográficas que detém, é um estado vocacionado para reproduzir e exportar energia elétrica. E é nesse cenário de expansão econômica que um conjunto de empreendimentos na área - uns já em andamento, outros ainda na fase de planejamento - deverá atrair para o estado mais de R$ 18 bilhões, a serem investidos nos próximos três anos. Os investimentos colocarão o Maranhão, definitivamente, no epicentro de tudo o que disser respeito a energia elétrica no país.

Infelizmente, nem tudo é boa notícia, pois a edição também registra, de maneira enfática, que São Luís é canteiro fértil para obras físicas fajutas, erguidas sem lastro legal nem concepção técnica, o que a torna uma cidade marcada por pequenas tragédias urbanas anunciadas. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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