Editorial: Mais tecnologia para Itaqui

06-07-2012 08:17

Em busca de se tornar um dos 10 maiores portos do mundo, o Porto do Itaqui está investindo em novas tecnologias para diminuir trâmites burocráticos e agilizar as suas operações. O próximo passo será aderir ao projeto Porto Sem Papel (PSP), desenvolvido pela Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP-PR), que já o implantou em Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Salvador e Ilhéus (BA) e, mais recentemente, em Recife e em Suape (PE).

No Itaqui, desde janeiro, técnicos da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) trabalham no Sistema Governamental de Gestão Portuária Integrada (S2GPI), que caracteriza-se pela integração e virtualização no trâmite dos processos e documentos.

Além disso, há também o novo sistema de Gerenciamento de Documentos, chamado de e-DOCs, que substituirá, gradativamente, o trâmite dos processos tradicionais pela virtualização. O e-DOCs vai permitir o absoluto controle dos trabalhos, o aumento na produtividade, a padronização dos procedimentos, a diminuição no tempo de tramitação, a eliminação dos riscos de extravios de documentos, além da consulta do documento via internet de qualquer lugar.

O investimento encontra justificativa no horizonte. Nos próximos 20 anos, deverão ser aplicados R$ 6,5 bilhões na ampliação da infraestrutura operacional do Itaqui, o que elevará sua capacidade de movimentação de 14 milhões de toneladas/ano de cargas para 150 milhões de toneladas/ano, um incremento superior a 1.000%. Atualmente, há seis atracadouros em operação.

Está nos planos da Emap a construção de mais 16 berços. Esse novo momento vivido pelo Itaqui reflete a pujança econômica do Maranhão, que nos próximos cinco anos receberá mais de R$ 100 bilhões em investimentos, que terão o porto como a principal porta de entrada e saída do estado e da região.

Além dos berços, o plano de expansão do Itaqui prevê a construção dos Terminais de Grãos do Maranhão (Tegram) e de Contêineres (Tecon). Também a transformação do Terminal Pesqueiro de Porto Grande em uma base off shore de apoio à exploração de petróleo e gás e a adequação de Ponta

Espera para receber navios transatlânticos, entre outros projetos.

O Tegram vai transformar o agronegócio maranhense, pois se trata de um projeto estratégico com investimento de R$ 322 milhões da iniciativa privada. Numa primeira fase, o terminal irá operar no fim de 2013 com quatro armazéns com capacidade estática de 500 mil toneladas e de movimentação de 5 milhões de toneladas de grãos.

Não há, portanto, dúvida de que o complexo portuário do Itaqui será um dos três maiores do país e aumentará sua importância na rede mundial de portos. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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