Emap contesta SEP e diz que construirá berço 108

25-10-2011 11:50

A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) contestou a informação dada na semana passada pelo secretário-executivo da Secretaria Especial de Portos (SEP), Mário Lima, de que a Petrobras negocia a construção e o arrendamento do berço 108 do Porto de Itaqui para a movimentação de graneis líquidos, como derivados de petróleo. Segundo a empresa, a Emap é quem irá construir e operar o berço, que deverá movimentar de 3 a 4 milhões de toneladas ao ano.

De acordo com a Emap, há uma parceria firmada com a SEP para garantir à administradora do Itaqui a prerrogativa de conduzir todo o processo licitatório do novo berço, além do gerenciamento da obra desde a licitação até a construção. O berço 108 vai alavancar a capacidade de operação com granéis líquidos em cerca de 40% em relação à movimentação atual. Esse tipo de carga corresponde hoje a mais de 50% das movimentações totais no porto maranhense.

O novo berço representa a geração de mais oportunidades de investimento na área de derivados de petróleo com a ampliação do parque de tancagem, cenário favorável para a expansão das empresas como o que já acontece com o Terminal Marítimo do Maranhão (Temmar) e a Odfjell Terminals (Granel Química), que já operam no porto.

Na semana passada o secretário-executivo da SEP, Mário Lima, não só garantiu a negociação da Petrobras como deu detalhes sobre o trâmite. Na ocasião, ele afirmou que o contrato de arrendamento da área deve ter validade de 25 anos, podendo ser renovado pelo mesmo período. Ele adiantou ainda que o berço será operado pela Transpetro, braço logístico da Petrobras. Atualmente, todos os berços públicos do Itaqui podem operar derivados de petróleo. No entanto, os berços 104 e 106 são os que mais recebem combustíveis da Petrobras.

De acordo com Mário, a Petrobras poderá utilizar a área para exportar derivados produzidos pela refinaria Premium I, que está sendo construída no município de Bacabeira. A unidade está na fase de terraplanagem. (Fonte: O Estado do Maranhão)

 

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