Empresariado discute redução da burocracia

12-04-2011 08:51

 

O excesso de formulários e procedimentos exigidos para obtenção de financiamentos públicos e de licenciamento ambiental é o tema do Seminário Regional Corte à Burocracia. O evento será realizado hoje, das 18h30 às 21h, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), em São Luís. Organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Fiema, o seminário reunirá empresários, parlamentares e representantes de associações e sindicatos industriais do Maranhão.

No primeiro painel, o presidente da Federação das Associações de Microempresários de São Luís, Ribamar Silva, e dirigentes dos bancos do Nordeste, do Brasil e da Caixa Econômica Federal avaliarão os procedimentos para obtenção de financiamento público.

No segundo painel, o secretário estadual de Meio Ambiente, Victor Mendes; o gerente-executivo de Meio Ambiente da CNI, Shelley Carneiro, e o diretor do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado, Luiz Carlos Martins, debaterão a emissão de certificados e licenças ambientais.

Burocracia - Conforme o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, o excesso de burocracia prejudica o crescimento da economia. “A burocracia dificulta a abertura de empresas, a geração de emprego, a produção, o processo de exportação, a distribuição de mercadorias pelo país”, explica Fonseca.

“O excesso de burocracia e a demora no andamento dos procedimentos contribuem para a queda de competitividade da indústria”, destaca o presidente da Fiema, Edílson Baldez das Neves.

Ciclo - O seminário do Maranhão é o terceiro do ciclo de debates regionais organizado pelo projeto Corte à Burocracia. Os outros dois ocorreram no Rio de Janeiro, em julho de 2010, e em Goiás, em fevereiro do ano passado.

“O projeto busca melhorar o ambiente de negócios ao identificar, por meio de sugestões de empresários, das federações e associações, alguns pontos da legislação que podem ser mudados e com isso reduzir o excesso de burocracia”, afirma o executivo da CNI, Renato da Fonseca. (Fonte: O Estado do Maranhão, Ed. 17.773, Economia – pág. 07)

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