Empresários espanhóis participam de rodada de negócios na Fiema
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc) e a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) realizaram rodada de negócios entre o grupo espanhol Duro Felguera e empresários maranhenses. A reunião foi realizada quinta-feira, na Fiema. O grupo, que atua na área de engenharia e construção será responsável pela construção da Usima Termoelétrica da MPX, no município de Santo Antônio dos Lopes.
Após o encontro, foram agendadas conversas individualizadas com os empresários no intuito de se fechar as primeiras oportunidades de negócios.
A Duro Felguera venceu a licitação na modalidade EPC (o investidor tem um único contrato com o fornecedor, para entrega de todo o projeto), assumindo toda a parte de engenharia, compras e contrato e está buscando empresas fornecedoras no mercado local para o início das obras.
Este primeiro encontro é uma ação do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF). O objetivo é promover um ambiente favorável aos negócios e privilegiar os fornecedores maranhenses. "O governo quer trazer oportunidades para as empresas locais, trabalhando também a capacitação e a certificação desses fornecedores", explicou o superintendente do Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas da Sedinc, José Oscar Melo.
Foram convidadas 56 empresas cadastradas no PDF, além de cinco empresas de outros estados. Ogrupo espanhol apresentou suas demandas por bens e serviços, entre os quais estudos geotécnicos, terraplanagem, montagem elétrica e de rede de informática, maquinário e gruas como demandas urgentes.
O representante da Duro Felguera, Juan García-Ochoa, reforçou que o interesse da companhia é contratar os trabalhadores daqui e trabalhar com empresas locais. “Temos três critérios para o fechamento de parcerias: preço, qualidade e segurança", disse.
O empresário Fernando Moraes, diretor da fornecedora de concreto Promax, vê na termelétrica uma grande oportunidade. "Esse contato é muito válido, já que muitas vezes o investidor de fora não conhece a nossa realidade e as empresas locais", diz Moraes. Sua empresa já forneceu concreto para outros empreendimentos como a expansão da refinaria, redução e porto da Alumar e a termelétrica de Miranda do Norte. (Fonte: O Estado do Maranhão)