Empresários maranhenses visitarão as obras do aeroporto de São Luís
Será o primeiro ato de entidades empresariais que buscarão soluções para problemas causados pela reforma.
Um grupo de entidades empresariais visitará a obra do aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado para cobrar providências da Infraero em relação à reforma que está em andamento. O ato está marcado para segunda-feira, às 9h. A decisão foi tomada ontem, em uma reunião na Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema).
Além da visita, ficou decidida a formação de um grupo de acompanhamento da obra, formado por representantes da Fiema, Associação Comercial do Maranhão (ACM), Associação Maranhense de Distribuidores Atacadistas (AMDA), UFMA, Associação Maranhense de Supermercadistas (Amasp) e Convention Bureau São Luís.
"A visita ao aeroporto marcada para a manhã de segunda-feira será o primeiro ato público de um movimento empresarial para pressionar pela resolução do problema do aeroporto da capital", afirmou o presidente da Fiema, Edílson Baldez das Neves.
O movimento não se encerrará com a visita. Outras ações também foram acordadas, entre elas a distribuição de um manifesto assinado por empresários e entidades que participarão do ato de segunda-feira. "Vamos acompanhar o andamento da obra e distribuir também um manifesto às autoridades políticas maranhenses que atuam no estado e em Brasília", completou o presidente da Fiema.
O movimento empresarial é resultado de uma articulação que inclui, além da Fiema, duas federações, oito associações de classe, dois sindicatos patronais, dois serviços nacionais, quatro empresas e uma universidade.
Prejuízos - Durante a reunião, os empresários dos diversos setores da economia maranhense colocaram em questão os problemas causados e o impacto que pode haver na geração de novas oportunidades de negócios.
"Temos diversos eventos, de alcance nacional, marcados para a capital até junho e o aeroporto do jeito que está não atende à expectativa do público esperado. Também corremos o risco de perder outros eventos por causa dos transtornos causados ao turista já na chegada a São Luís", ressaltou a presidente da Associação Brasileira de Empresas Organizadoras de Eventos, Marizinha Raposo.
Eduardo Matar, que representou o Sindicato das Empresas de Turismo do Maranhão (Sinditur), afirmou que é fácil vender o Maranhão como destino turístico. "O duro é entregar o que temos hoje. O turista já desembarca numa estrutura improvisada e isso provoca um choque neste cliente, que chega sem conforto algum", destacou o empresário. (Fonte: O Estado do Maranhão)