Empresas souberam de demandas em Rodada de Negócios

18-09-2011 16:23

Há pouco mais de 20 dias, houve duas etapas da II Rodada de Negócios da Cadeia de Petróleo, Gás e Energia, resultado de um convênio nacional entre a Petrobras e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), para apresentação de demandas para a fase de construção da Refinaria Premium I, que refinará o equivalente a um terço de todo o petróleo nacional hoje produzido pela Petrobras.

Contratado para executar a primeira etapa da obra de construção da Refinaria - que inclui as etapas de terraplenagem, drenagem e obras de acesso, o Consórcio GSF, formado pelas empresas Galvão, Serveng e Fidens -, apresentou, na oportunidade, aos empresários cadastrados no evento, a evolução da obra e a previsão de contratação de serviços para o próximo semestre.

Investimentos - Segundo o gerente de suprimentos do consórcio, Marcus Martins, o grupo já investiu cerca de 20% dos R$ 650 milhões destinados a esta primeira etapa das obras, iniciada em agosto de 2010. Do total de compras de bens e contratação de serviços realizados, 70,77% - ou R$ 93,6 milhões - foram efetuados no Maranhão e já existem no cadastro da obra mais de 230 fornecedores locais. Para os próximos seis meses, é prevista a contratação de mais R$ 70 milhões em bens e serviços. "Pretendemos preencher o máximo dessa necessidade com as empresas locais", afirmou o gerente durante o encontro.

Entre as necessidades apresentadas destacam-se aço para construção civil, protetores e acessórios; combustíveis e lubrificantes para veículos e equipamentos; impermeabilizações, aditivos e desmoldantes, locação de imóveis, veículos leves, máquinas e equipamentos; materiais comuns de construção; materiais de informática, equipamentos e suprimentos; materiais de instalação elétrica; peças para caminhões, veículos leves e máquinas; prestação de serviços em geral (mecânica, construção civil e elétricas, entre outros); e fornecimento de uniformes, equipamentos de proteção individual e coletiva, e sinalização. Somente essas demandas devem somar R$ 64,5 milhões do total a ser contratado.

Participaram do evento cerca de 150 micro e pequenas empresas de vários municípios maranhenses, que ouviram dos palestrantes as exigências do mercado de petróleo e gás para contratação de bens e serviços.

"É importante frisar que hoje o Maranhão está se preparando para receber um complexo petrolífero da maior importância, mas, em todo o país, existem inúmeras oportunidades nesse setor. As empresas maranhenses precisam ser provocadas a buscar essas oportunidades externas também", disse Jerônimo Azevedo, da Organização Nacional de Indústrias de Petróleo (Onip). Segundo a entidade, os investimentos da indústria de Petróleo e Gás no Brasil ultrapassa os R$ 52 milhões ao ano, o que responde por 38% da economia do país. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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