Encadeamento produtivo é tema de debate entre Sebrae e empresas

18-11-2011 09:32

Estímulo a negócios entre micro, pequenas e grandes empresas foi discutido entre o governo e representantes da Vale, Petrobras, IBM e Odebretch.

Brasília - O encadeamento produtivo estabelece relação de ganho mútuo entre as grandes e as pequenas empresas envolvidas. Foi o que afirmou o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, durante painel do Fórum Sebrae de Conhecimento, ontem, em Brasília. O tema foi debatido na presença de representantes do governo, de instituições e empresas como Vale, Petrobras, Correios, IBM e Odebretch.

“A grande empresa aumenta o número de fornecedores, que estão mais preparados. Já os pequenos negócios ampliam seu mercado e ganham em volume de vendas”, disse o presidente.

O encadeamento produtivo tem como base os relacionamentos cooperativos de longo prazo entre grandes companhias e pequenos negócios numa cadeia de valor. A relação tem a finalidade de adequar os pequenos negócios aos requisitos dos grandes, facilitar a negociação entre eles e melhorar a competitividade da cadeia produtiva.

Segundo Luiz Barretto, o Brasil vive momento oportuno para se tornar cada vez mais competitivo, considerando-se a estabilidade econômica e a chegada dos grandes eventos esportivos mundiais. Ele citou a identificação de nove setores da economia mais propícios ao crescimento em função da Copa do Mundo de 2014.

Concorrência - A secretária de Desenvolvimento da Produção do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Heloísa Menezes, acredita que é necessário identificar a fragilidade dos elos entre as grandes e as pequenas empresas no encadeamento produtivo. Na visão dela, essa fragilidade se relaciona à concorrência de produtos importados e às novas exigências do mercado.

O primeiro painel do dia, com o tema “Cadeia de valor – perspectivas e desafios deste olhar sistêmico”, foi apresentado pelo diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos.

Na ocasião, o diretor apresentou um panorama do cenário econômico mundial e contextualizou a participação das micro e pequenas empresas brasileiras nas cadeias de valor. Para ele, nas economias emergentes falta preparo e foco para as micro e pequenas empresas, que tendem a competir em um mercado não favorável a elas, inclusive com as grandes companhias.

“O grande desafio está na busca pela cooperação e racionalidade e em evitar perdas para os pequenos negócios”, explicou.

Segundo Carlos Alberto dos Santos, o Sistema Sebrae busca qualificar a relação presente no encadeamento produtivo e promover o crescimento por meio do mercado corporativo.

As boas práticas e as sugestões apresentadas durante o evento serão consolidadas num documento para disseminar conhecimento sobre o tema. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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