Energia eólica até 2016

04-10-2011 10:29

Bioenergy anunciou que vai oferecer o serviço de fornecimento de energia elétrica, gerada em 15 parques eólicos no Maranhão, em leilão no final do ano.

A empresa de energia alternativa Bioenergy divulgou que cadastrou 15 parques eólicos no Maranhão para o leilão de energia elétrica A-5- para fornecimento em 2016 – que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deverá fazer em 20 de dezembro.

A empresa energética informou ainda que irá aplicar cerca de R$ 2 bilhões no estado, que realizou estudos por mais de dois anos e tem um portifólio total de 50 projetos para o estado.

Juntos, os parques eólicos planejados para o estado terão 432 mega watts de capacidade instalada – o equivalente a um terço da energia gerada pela usina de Belo Monte quando estiver funcionando a pleno – e seria suficiente para iluminar uma cidade com cerca de 4 milhões de habitantes.

Hoje, a Bioenergy já opera com seis parques eólicos na Paraíba e no Rio Grande do Norte, com 144 megawatts de capacidade instalada, contratos em leilões passados e com o mercado livre. No total, a empresa soma projetos de mais de 1,5 mil mega watts de potência instalada, incluindo as iniciativas no estado do Maranhão.

A empresa foi criada em 2002 e em 2007 colocou em funcionamento o seu primeiro projeto na Paraíba: Millenium, com capacidade de gerar 10,8 mega watts e desenvolvido em parceria com a norte-americana Pacific Hydro.

Contrato

A Bioenergy fechou contrato com a companhia norte-americana General Eletrics (GE), que considerada a principal fabricante do mundo de turbinas geradoras de energia eólicas. O contrato prevê também o fornecimento de serviços de manutenção dos equipamentos.

O acordo, que significa um investimento de R$ 1,4 bilhão em equipamentos, prevê a entrega de 18 turbinas ainda este ano, 32 no ano que vem e mais 250 em 2013. Boa parte destes equipamentos deverão ser instalados nos parques eólicos planejados para o Maranhão.

Os lotes de 2011 e 2012 somam R$ 250 milhões e o de 2013, mais de R$ 1,15 bilhão. Segundo informações divulgadas pela Bioenergy, a escolha das turbinas fabricadas pela GE se justifica pela rentabilidade financeira. “Levamos em consideração o custo de manutenção ao longo de 30 anos, assim como a durabilidade e a disponibilidade do equipamento, além do suporte e presença da GE no Brasil”, disse o presidente da Bioenergy, Sergio Marques.

Um dado interessante é que os dois modelos escolhidos para operar no país foram desenvolvidos para serem usados em operações offshore, ou seja, para funcionar em parques eólicos instalados em alto mar. “Devidos a proximidade do mar, e à salinidade da costa brasileira, optamos por modelos que foram feitos para operar dentro do mar e não apenas próximo da costa”, completou Marques.

Este ano, devem chegar do modelo GE 1.6Xle, que tem rotores com 82,5 metros de diâmetro, que já tem cerca 14 mil unidades operando ao redor do mundo. A partir do ano que vem a empresa vai receber geradores de um modelo novo, o 1.6100, que tem rotores com 100 metros de diâmetro e pás de 50 metros de comprimentos que tem desenho novo. (Fonte: O Imparcial).

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