Expansão da Estrada de Ferro Carajás é estratégica para o MA

05-08-2012 09:00

Os investimentos de R$ 11 bilhões da Vale nessa obra, além de melhorar a logística, elevarão a capacidade de transporte de cargas na ferrovia.

No portfólio de investimentos públicos e privados da ordem de R$ 100 bilhões no Maranhão, nos próximos cinco anos, a Vale contribui com projetos importantes, entre os quais a expansão da Estrada de Ferro Carajás (EFC), um dos maiores na área de logística do país. Com essa obra de R$ 11 bilhões, que contempla ainda o Porto de Ponta da Madeira, a capacidade de transporte da ferrovia aumentará das atuais 130 milhões de toneladas de cargas por ano para 230 milhões de toneladas.

Além de ser uma estruturante para os negócios da Vale, não somente em termos de cargas, mas também de transporte de passageiros, o projeto de expansão contribuirá para o crescimento econômico do estado, pois alavancará a cadeia local de fornecimento de bens e serviços ao longo da ferrovia, criará milhares de empregos e recolherá impostos para os cofres púbicos. Além do que garantirá mais segurança às comunidades cortadas pela ferrovia.

O projeto de expansão dos 892 km da EFC transformará a ferrovia em uma das mais modernas do mundo e beneficiará 27 municípios entre os estados do Maranhão e Pará. Serão implantados 559 km de novas linhas, em 47 segmentos. Serão construídos 45 novos viadutos rodoviários, 41 pontes e seis viadutos ferroviários, com melhoria e prolongamento de passagens de pedestres e veículos, além da instalação de cerca ou muro de proteção ao longo da faixa de domínio destinada à segurança da comunidade e das operações ferroviárias.

Hoje, o projeto de expansão cria mais de 2.500 empregos nos dois estados, com prioridade para mão de obra local. Segundo a Vale, no Maranhão, por exemplo, de cada 10 pessoas que trabalham nas obras, oito são maranhenses. No pico das obras, serão criados 8 mil empregos.

Durante as obras, serão recolhidos R$ 968 milhões em impostos federais, estaduais e municipais. Somente em PIS e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o valor a ser recolhido chegará a R$ 402 milhões. Do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), serão R$ 325 milhões; e mais R$ 205 milhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Nas áreas ambiental e de responsabilidade social, o projeto de expansão prevê uma série de ações ao longo da ferrovia, em benefício das comunidades. Serão implantados 29 programas ambientais com o objetivo de potencializar oportunidades e minimizar possíveis impactos causados pelas obras de implantação.

Também haverá ações de apoio para melhoria da qualidade da saúde, fornecendo assistência a gestantes e bebês, cursos de aprimoramento para profissionais de saúde materno-infantil, formação de educadores sociais e atividades educativas para crianças e jovens. Na área da educação básica em escolas públicas, serão desenvolvidas atividades para melhoria da infraestrutura e aumento da oferta de ensino técnico para as comunidades ao longo da ferrovia.

Cargas - A EFC transporta principalmente minério de ferro, manganês, cobre e carga geral. Mas também desempenha um importante papel social com a disponibilização do Trem de Passageiros para atender as comunidades ao longo da ferrovia.

O trem, que tem 26 vagões - sendo um deles adaptado para pessoas com deficiência -, possui classes econômica e executiva, além de dois carros-lanchonete. Todos são equipados com monitores de TV que exibem filmes, além da programação do Canal Futura. Só em 2011, quase 353 mil pessoas utilizaram o transporte.

Números

R$ 11 bi São os investimentos da Vale nas obras de expansão da Estrada de Ferro Carajás e porto

230 mi De toneladas de cargas será a capacidade de transporte da ferrovia com o projeto de expansão

2.500 Empregos são gerados hoje pelo projeto de expansão da ferrovia

R$ 968 mi Serão recolhidos em impostos federais, estaduais e municipais

(Fonte: O Estado do Maranhão)

 

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