Exportações chegam a 4,7 milhões de toneladas de carga no semestre

18-07-2012 08:26

Relatório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) revela os principais exportados pelo setor portuário do Maranhão, no período de janeiro a junho deste ano, que alcançou um volume de 4.737.987 toneladas (t) de carga. No comparativo com o mesmo período do ano passado, que registrou 4.672.038 t, verifica-se uma alta de 1,4%. Minério de ferro, alumina e soja foram os principais produtos da pauta de exportação, que compreende 68 itens.

As exportações no Maranhão, segundo o MDIC, renderam uma receita de US$ 1.453.257.407 (frete a pagar, ou FOB, da sigla em inglês) no primeiro semestre deste ano, contra US$ 1.390.948.974 no mesmo intervalo de 2011, o que significa uma alta de 4,48%.

As remessas ao exterior de maior volume de carga são as de minério de ferro. Neste caso, o ministério considera três classificações para o minério de ferro: não aglomerados e seus concentrados, aglomerados e seus concentrados e ferro fundido bruto não ligado (contendo, em peso, 0,5% ou menos de fósforo), em forma de lingotes ou outras formas primárias, como pelotas.

No caso do minério de ferro aglomerado e seus concentrados, foram 2.280.048 t no primeiro semestre deste ano, contra 2.575.752 t no mesmo período de 2011, o que significa uma baixa de 11,4%. Em relação às receitas, os negócios também apresentaram queda, passando de US$ 440.327.152 no ano passado, para US$ 323.766.816 neste ano (diferença de 26,47%).

Em relação ao ferro fundido bruto não ligado, a movimentação deste ano chegou a 617.737 t, o que gerou uma receita de US$ 281,7 milhões. No comparativo com o primeiro semestre do ano passado, que registrou 530.456 t, com receita de US$ 259 milhões, verifica-se um aumento de 8,77% nas receitas e de 16,4% no volume de embarques.

Valores - Na pauta de exportações do estado, o produto de maior destaque no relatório do MDIC é a alumina, cujas receitas compreendem 24,78% do resultado global. O embarque de 1.187.526 t representou US$ 360 milhões neste ano, enquanto no ano passado as remessas chegaram a 1.091.257 t, o que significou uma receita de US$ 367,8 milhões (diferença de 2,11%).

Outro destaque da pauta portuária do estado é a soja, em grãos e triturada (exceto para semeadura), que no primeiro semestre deste ano chegou a um volume de 556.141 t, gerando uma receita de US$ 296,3 milhões. Trata-se do terceiro item de maior destaque no relatório do MDIC, representando 20,39% do resultado financeiro global. A estatística do Ministério não revela a movimentação do ano passado.

Em quinto lugar na pauta vem o alumínio (não ligado, em forma bruta), cujo volume de embarques cresceu de 22.499 t, no primeiro semestre do ano passado, para 27.818 t neste ano (diferença de 19,12%). As receitas também aumentaram, passando de US$ 56,274 milhões no ano passado para US$ 59,130 milhões neste ano (alta de 5,07%).

Já os embarques de lingotes de alumínio (nono item da pauta) apresentaram queda, passando de 5.192 t em 2011 para 3.047 t neste ano. As receitas também caíram de US$ 15,085 milhões no primeiro semestre do ano passado para US$ 7,402 milhões no mesmo intervalo de 2012.

Empresas - De acordo com o MDIC, que discrimina o desempenho de 40 empresas exportadoras do Maranhão, a Vale S.A. lidera o ranking no estado, com 22,28% de participação nas receitas geradas no período de janeiro a junho deste ano. Entretanto, no comparativo com o mesmo intervalo de 2011, o desempenho da mineradora apresentou baixa de 26,47%, passando de US$ 440,3 milhões no período anterior para US$ 323,7 milhões neste ano.

Em seguida vem a Alcoa Word Alumina Brasil Ltda., com 10,4% de participação no desempenho geral. As remessas da empresa geraram a receita de US$ 225,198 milhões em 2011 e de US$ 151,1 milhões neste ano, o que significa uma queda de 32,88%.

Em terceiro lugar no relatório ficou a BHP Billiton Metais S.A., com 9,51% de participação no desempenho geral. A companhia apresentou alta de 19,02% nas receitas geradas, passando de US$ 116,1 milhões em 2011 para US$ 138,1 milhões neste ano.

Em seguida vem a Bunge Alimentos S.A., com 9,32% de participação no desempenho global. Os embarques da empresa geraram US$ 68,5 milhões de janeiro a junho de 2011 e US$ 135,4 milhões no mesmo período deste ano, o que significa uma alta de 97,54%.

Destaque também para a Alcoa Alumínio S.A., quinto lugar no ranking, com 7,06% de participação no desempenho global. As remessas de produtos da metalúrgica geraram US$ 59,5 milhões no primeiro semestre de 2011 e

US$ 102,5 milhões no mesmo período deste ano, o que representa um incremento de 72,29% no exercício da companhia.

Vale ressaltar que a Alcoa Alumínio S.A., a BHP Billiton Metais S.A. e a Alcoa Alumínio S.A. integram o Consócio de Alumínio do Maranhão (Alumar). Juntas, as companhias respondem por 26,97% das receitas geradas no setor de exportação, segundo o MDIC, o que equivale a US$ 391,7 milhões.

Em sexto lugar ficou a Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré, cujos embarques tiveram alta de 34,54% no resultado da balança comercial, passando de US$ 75,8 milhões em 2011 para US$ 102 milhões neste ano.

Na sequência vem a Viena Siderúrgica (US$ 80,8 milhões), Cargill Agrícola S.A. (US$ 69,6 milhões), Mineração Aurizona S.A. (US$ 54,4 milhões) e Los Grobo Ceagro do Brasil S.A. (US$ 44,5 milhões), fechando a lista dos 10 maiores exportadores do estado, de acordo com o relatório do MDIC. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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