Feira de negócios do Maranhão movimenta R$ 30 milhões
A 5° feira de negocio do Maranhão, que foi realizada no Multicenter Sebrae, nos dias 20,21 e 22 deste mês reuniu cerca de 130 expositores, recebeu a visita de mais de 10 mil pessoas e estima-se que tenha gerado R$ 30 milhões em negócios.
No decorrer do evento foram discutidos temas como o pouco espaço nas prateleiras dos supermercados para o comercio de produtos da indústria local, a concorrência desleal dos pequenos comércios e atacados e as já conhecidas cargas tributarias excessivas. O presidente da Fiema, Edílson Baldez, abriu o debate citando o problema encontrado pelos donos de indústrias do Maranhão, em conseguir ter o seu produto exposto e a disposição dos consumidores, nas prateleiras dos supermercados do estado.
“É preciso que os produtos fabricados no estado tenham espaços nos supermercados do Maranhão, essa é uma forma de incentivarmos a indústria local e o incremento na economia. O industrial maranhense tem o anseio de que seu produto precisa estar mais perto do consumidor, e isso se dá através das prateleiras dos supermercados. É importante consolidar a aliança entre o comércio e a indústria para melhorar nossos produtos e consequentemente, quem ganha é o consumidor, com o produto final de boa qualidade.”, ressaltou Edílson Baldez.
Em relação a concorrência desleal, quem tomou a palavra foi o presidente da Associação Maranhense de Supermercados (Amasp), João Sampaio que expôs o momento atual do estado, onde os atacados começaram a se firmar, consolidando uma concorrência desleal com os concorrentes menores, por conta da diferenciada tributação imposta a ambos.
“Chamamos a atenção do governo para uma melhor fiscalização, com mais rigor no setor, com o intuito de garantir a permanência e o crescimento do pequeno varejo no estado.”, alertou o presidente da Amasp, João Sampaio.
A feira não se limitou somente à exposição de produtos, tendo várias palestras destinadas aos expositores e aos visitantes, além da geração de empregos que contou com mais de 700 trabalhadores, entre funcionários que montaram os stands, fizeram a limpeza e conservação do local e atenderam o público em geral. (Fonte: O Imparcial)