Grandes terminais estão projetados para integrar o complexo portuário

15-04-2012 11:28

Plano de expansão da capacidade operacional do Porto do Itaqui prevê a construção do Tegram e Tecom e ampliações em Porto Grande e Ponta da Espera.

Além dos berços, o plano de expansão da capacidade operacional do Porto do Itaqui prevê a construção dos Terminais de Grãos do Maranhão (Tegram) e de Contêineres (Tecom). Também há a transformação do Terminal Pesqueiro de Porto Grande em uma base off shore (de apoio à exploração de petróleo e gás) e a adequação da Ponta Espera para receber navios transatlânticos, entre outros projetos.

O Tegram deverá transformar o agronegócio maranhense, pois se trata de um projeto estruturante com investimento de R$ 322 milhões da iniciativa privada. Numa primeira fase, o terminal operará no fim de 2013 com quatro armazéns com capacidade estática de 500 mil toneladas e de movimentação de 5 milhões de toneladas de grãos.

Na segunda fase, prevista para 2019, a capacidade de movimentação de grãos dobrará, passando para 10 milhões de toneladas, consolidando o Porto do Itaqui como grande escoador de produtos do agronegócio brasileiro para exportação.

Outro projeto de porte é o Terminal de Contêineres do Maranhão (Tecom), que já está em estudo, e terá capacidade para movimentar 230 mil contêineres. O terminal terá a estrutura de três berços (96, 95 e 94), pátio de estocagem e acesso rodo-ferroviário.

Contêiners - Segundo o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Luiz Carlos Fossati, até 2010 a movimentação de contêiners era esporádica no Itaqui. Desde março do ano passado, foi criada uma linha regular, que tem movimentado ferro níquel, alumínio e carga geral. Em 2011, foram operados 10 mil contêineres com ferro níquel.

A Emap também anunciou que pretende adequar o Terminal Pesqueiro de Porto Grande em uma base off shore (base de apoio às empresas que exploram petróleo e gás) na costa maranhense. Atualmente, a Petrobras utiliza a estrutura do terminal na campanha que desenvolve na Bacia Pará-Maranhão.

Outra novidade é a melhoria do Terminal de Passageiros da Ponta da Espera, em São Luís, que, além de atender ao fluxo de pessoas que se locomovem por ferry-boats, terá estrutura para receber grandes navios, o que colocará o estado na rota dos transatlânticos. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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