Grupo Suzano esclarece ações com o eucalipto no Maranhão.

18-10-2011 14:45

Por um princípio ético e democrático, abro espaço na coluna para atender considerações do grupo Suzano Papel Celulose, diante de comentários que fizemos aqui sobre os avanços da monocultura do eucalipto no Maranhão. Bastante recheado de sofismas, que não retratam a verdade, mesmo assim atendemos a solicitação do grupo.

A Suzano Papel e Celulose é uma empresa de base florestal, de capital aberto, com 87 anos de atuação no mercado e que opera nos segmentos de celulose e papel em mais de 80 países.

Para a empresa,  a construção das bases para um crescimento sustentável vai além da manutenção da competitividade das suas  operações e dos bons resultados econômicos, envolve responsabilidade socioambiental e relacionamentos de qualidade – crença que  leva a Suzano a desenvolver programas de parcerias com as comunidades de sua convivência de forma a contribuir para a preservação das culturas locais, assim como  tem por diretriz o uso racional de recursos naturais e investimentos em tecnologia de ponta para minimizar o impacto de suas atividades e garantir a preservação e  equilíbrio ambiental.

A Suzano reforça que cumpre rigorosamente as legislações aplicáveis, bem como as orientações da  SEMA no processo de Licenciamento Ambiental e que toda sua atividade é pautada em acordo com estas licenças, visando a garantir a sustentabilidade de seu processo.

Em todas as áreas com florestas plantadas que possui – Maranhão, Piauí, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e São Paulo – a empresa cumpre, e muitas vezes até supera, as determinações das legislações regionais quanto aos percentuais mínimos de mata nativa. Em muitos casos, depois de compras de áreas, a Suzano cuida de revegetação para que tais parâmetros legais sejam atingidos.

Em relação aos projetos sociais que a Suzano está desenvolvendo no Maranhão e no Piauí, eles têm se caracterizado  por diferenciais únicos, especialmente quando comparados a outros do mesmo setor em execução em outros estados: a inovação tecnológica, a sensível geração de emprego, os plantios em mosaico, os trabalhos junto às comunidades, a qualificação e ampliação de fornecedores regionais, o desenvolvimento de atividades agropecuárias consorciadas, o sequestro de carbono gerado pelo crescimento da floresta plantada, entre outros.

Como a Suzano Papel e Celulose sempre respeitou e preza muito o jornalismo sério e imparcial se coloca à disposição para esclarecer, o que for necessário, para manter a população bem informada.

Como sempre estamos à sua disposição, através da nossa assessoria de imprensa ou da nossa área de Comunicação, através dos telefones:   99.3529-2415 e/ou 86.8121-5112. Márcia Rocha – Jornalista/DRT 1550- Ícone Comunicação.

 

A verdade sobre a Suzano no baixo Parnaíba

Como jornalista e membro atuante do contexto pastoral da Igreja Católica, estive por inúmeras vezes participando de reuniões com lideranças de nove municípios da região do Baixo Parnaíba , em que estavam presentes, a Comissão Pastoral da Terra, o Fórum Carajás, o Movimento Sindical Rural , o Territórios Livres do Baixo Parnaíba e outras entidades da sociedade civil organizada. Em nenhuma delas, apesar de convidado nenhum preposto do grupo Suzano Papel Celulose se fez presente para contestar as inúmeras acusações que pesam sobre a empresa. A monocultura do eucalipto apesar de ter avançado nos nove municípios, nunca proporcionou qualquer benefício às populações atingidas e até as inibiu para a agricultura familiar. O grupo é acusado de ter anexado terras devolutas aos seus mais de 70 mil hectares, de ter retirado centenas de famílias de posses centenárias, de produção de carvão para siderúrgicas, de ter derrubado babaçuais para ampliar o seu plantio de eucalipto e de destruir plantações de bacuri e piqui, frutos naturais do cerrado.

A Igreja Católica e as várias entidades fizeram inúmeras denuncias ao Governo do Estado e ao Ministério Público Estadual. Se não foram apuradas lamentavelmente. O retrato da exclusão está bem vivo na região e constantemente alimenta informações com depoimentos dolorosos no Jornal do Fórum Carajás.

Se realmente o grupo Suzano Papel Celulose preza o jornalismo sério, imparcial defensor do meio ambiente sustentável e dos direitos e da dignidade de homens, mulheres e crianças vítimas das desigualdades no meio rural, deveria repensar o seu juízo de valor e ter responsabilidade em suas ações no Maranhão, e deixar os sofismas exacerbados. A verdade, e infelizmente muitas reservas naturais do Maranhão estão sendo substituídas pelo eucalipto para atender a voracidade do capitalismo selvagem, que prioriza somente o lucro, pouco se importando com o ser humano, com o meio ambiente, a fauna e a flora. (Fonte: Atos e Fatos)

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