Grupo pesquisa fragilidades dos portos do país

10-05-2011 17:01

 

BRASÍLIA - Ligado ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, o Subgrupo Técnico de Segurança de Infra-estruturas Críticas de Transporte Aquaviário reuniu-se na sede da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), em Brasília, na quinta-feira da semana passada, para planejar a elaboração de uma pesquisa sobre a vulnerabilidade do setor.

O objetivo é identificar quais são as ameaças à integridade do sistema de transportes aquaviários e quem são os agentes responsáveis. O trabalho começará até julho pelos portos de Santos, Rio de Janeiro, Manaus, Paranaguá e Rio Grande e pelos terminais de Ponta da Madeira (MA), Almirante Barroso (SP), Maximiliano da Fonseca (RJ) e Pecém (CE).

Segundo Hélio José da Silva, coordenador do grupo de trabalho criado pela Antaq em fevereiro para propor medidas e ações relacionadas à segurança de infra-estruturas críticas aquaviárias, "a proteção de infra-estruturas críticas está presente em quase toda a Europa, nos EUA, no Canadá, na África do Sul, mas na América do Sul, o Brasil é o primeiro país a desenvolver esse trabalho".

O coordenador disse ainda que grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, receberão especial atenção. "É uma tendência mundial que os países organizem planos e estratégias de proteção às infra-estruturas críticas, sobretudo na proximidade de grandes eventos internacionais, como a Copa e os Jogos Olímpicos", afirmou Silva.

Participaram da reunião os oficiais de inteligência da ABIN Paulo Henrique Gonçalves, Pedro Jorge Silva, o representante da Conportos Alexandre de Menezes, a analista de infra-estrutura da SEP Mariana Silva, o assessor do GSI para o referido subgrupo técnico Jacob de Castro Jr., o superintendente de Portos da Antaq Giovanni Paiva, o coordenador do GT Hélio Silva e outros especialistas da Antaq. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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