Ibama está dificultando projeto da OGX no Maranhão, denuncia Bacelar
O deputado Magno Bacelar denunciou ontem, na tribuna da Assembleia Legislativa, que tomou conhecimento, por meio de executivos da empresa OGX, que o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) está dificultando a liberação de licença ambiental para a instalação de projetos de prospecção de petróleo e gás natural no Estado do Maranhão.
De acordo com o parlamentar governista, a reclamação foi feita pelos executivos da empresa OGX na noite de segunda- feira (26), durante um jantar em que também estavam presentes representantes do Ministério Público Federal (MPF) e do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT).
Magno garante que a região da Bacia do Parnaíba tem praticamente o mesmo potencial de produção da África, que no momento está produzindo milhares de barris de petróleo diariamente. “O Ibama, com sede no Rio de Janeiro, onde se concentra a maior produção de petróleo do país, está colocando dificuldades para a produção do produto em solo maranhense”, estranha o deputado do PMDB.
Na avaliação de Magno, é muito estranha a posição do Ibama, pois os representantes da OGX garantem que o projeto obedece todos os procedimentos legais. Bacelar acredita que existe interesse dos grandes estados, como o Rio de Janeiro, que não quer ver desenvolvimento do Nordeste. “O senhor Sarney e o ministro Lobão estão intercedendo na questão”, revelou.
Para o deputado, apesar do entrave, o Maranhão também pode ser independente economicamente no futuro utilizando os recursos naturais como o gás e o petróleo, que em curto espaço com certeza se transformarão em energia. “Nossa região é rica. Peço apoio de todos os deputados, porque o Maranhão está sendo prejudicado”, apelou.
O parlamentar informou que a empresa OGX gastou mais de R$ 200 milhões para montar toda a estrutura de prospecção de petróleo e gás natural no Estado do Maranhão. Segundo ele, essa estrutura conta atualmente com dois helicópteros, sondas para perfuração de petróleo e outros equipamentos indispensáveis ao serviço. (Fonte: Jornal Pequeno)