Indústria mantém a confiança para 2012

30-12-2011 11:59

 

As expectativas de empresários maranhenses da indústria para os próximos seis meses são de confiança, seja na Construção Civil (73,2 pontos) ou na Indústria de Extração e Transformação (68,4 pontos). Este otimismo é decorrente, segundo eles mesmos, da melhoria nas condições das indústrias e do avanço das condições da economia brasileira e do estado do Maranhão. Estes mesmos fatores fizeram os executivos maranhenses permanecerem confiantes este mês. Os dados constam do estudo Índice de Confiança do Empresário Industrial do Maranhão (ICEI-MA), divulgado pela Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema).

Pelos números do estudo, o índice que mediu a confiança dos empresários este mês evoluiu 1,7 ponto frente a novembro. Os 65,2 pontos demonstram confiança do empresário, mas em um patamar menor do que o verificado no mesmo mês de 2010 (70,7 pontos). O indicador varia de 0 a 100. Valores abaixo de 50 indicam queda ou variação negativa; igual a 50, estabilidade, e acima de 50, aumento ou variação positiva em comparação ao mês anterior.

No Brasil, o grau de confiança (ICEI-BR) medido em dezembro foi de 54,8 pontos e no Nordeste, de 59,6 pontos. O ICEI da Região Nordeste manteve-se próximo dos 60,0 pontos nos últimos dois meses. Do mesmo modo, variou pouco o índice de confiança nas médias e grandes empresas maranhenses, marcando 64,7 pontos em dezembro. Por outro lado, houve maior crescimento da confiança entre as empresas de pequeno porte durante o período (+6,5 pontos).

Construção civil - A construção civil apontou melhorias em dezembro nas condições da economia brasileira (53,8 pontos) e do estado (50,4 pontos), evoluindo de uma avaliação ruim feita em novembro (índices abaixo de 50 pontos indicam piora).

O índice das condições gerais das empresas maranhenses da construção civil medido em dezembro, de 57,5 pontos, mostrou melhorias alcançadas por elas e em grau superior às obtidas pelo setor em nível nacional (51,5 pontos).

Os empresários da construção civil mantêm-se otimistas para os próximos meses. Nas pequenas empresas, as expectativas são de aumento da atividade (59,6 pontos), superando até as perspectivas das médias e grandes empresas (58,3 pontos).

Por outro lado, os grandes empresários esperam realizar novos empreendimentos e serviços em 2012. Além disso, aguarda-se pelo crescimento da oferta de emprego no primeiro semestre do próximo ano nas empresas de todos os portes.

Para os próximos seis meses, as expectativas são de aumento da atividade (58,5 pontos), de novos empreendimentos (57,5 pontos) e na oferta de emprego (57,5 pontos) no primeiro semestre do próximo ano.

Produção cai - Mesmo com todo o otimismo, o índice de produção maranhense caiu pelo 3º mês consecutivo, segundo dados da última Sondagem Industrial do Maranhão do ano de 2011, divulgada ontem pela Fiema. O volume de produção minguou em novembro nas indústrias extrativas e de transformação do Maranhão. O índice de 46,8 pontos mostrou que houve queda da produção em novembro frente a outubro, índice que vem declinando desde setembro e só em novembro sinalizou queda.

A redução da produção foi mais sentida nas médias e grandes indústrias, com o índice de 40,6 pontos. O resultado nacional manteve-se próximo ao nível de estabilidade, com 50,1 pontos, bem como o da Região Nordeste, que marcou 50,9 pontos.

Segundo a Sondagem Industrial, a utilização da capacidade instalada no Maranhão foi acima do habitual nas empresas de pequeno porte (59,7 pontos). As maiores empresas sofreram uma brusca queda neste índice, uma diminuição de 17,7 pontos em relação a outubro, ficando próximo do índice em nível Brasil (45,2 pontos). Como consequência, houve diminuição do quadro de empregados nas grandes empresas (37,5 pontos). Os estoques também ficaram abaixo do esperado para o mês nessas companhias (46,4 pontos).

Perspectivas

- Apesar da queda no desempenho, os empresários maranhenses da indústria alimentam a esperança de aumento da demanda (61,9 pontos), da exportação (62,5 pontos) e da compra de matéria-prima.

- No Maranhão (43,7 pontos) e no Brasil (48,1 pontos), os empresários projetam redução de emprego. O setor no Brasil prevê diminuição das compras de matéria-prima (49,9 pontos) e da quantidade exportada (48,5 pontos). (Fonte: O Estado do Maranhão)

 

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